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Sexta, 19 Abril 2024
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Apesar do quadro de saúde dos envolvidos ser estável, os números das últimas 24 horas das ocorrências de trânsito são alarmantes para uma cidade do porte de Condeúba. 

Na noite da última quarta-feira, 28, o primeiro acidente registrado foi a colisão de duas motocicletas no antigo campo de aviação. Um dos motociclistas, menor de idade, recebeu os primeiros socorros no Hospital Dr. José Cardoso dos Apóstolos e seguiu para Vitória da Conquista, onde passou por um procedimento cirúrgico na região abdominal, partindo da suspeita de uma hemorragia. Na segunda motocicleta, o piloto sofreu fraturas na região da face e o garupa teve uma torção no pé.

Um outro acidente ainda no dia de ontem (28), foi a colisão de uma motocicleta com um carro modelo Fiat Uno, que é utilizado pela vereadora Conceição. Segundo informações, o motociclista ficou desacordado no momento da colisão, mas recebeu os primeiros socorros e segue em estado estável.

E na manhã desta quinta-feira, 29, um servidor público municipal que trazia duas enfermeiras que prestavam atendimento na zona rural, perdeu o controle e veio a capotar na estrada que liga a cidade ao povoado de Feirinha. Ninguém ficou ferido.

A aprovação do prefeito ACM Neto (DEM) aumentou entre julho e outubro. Em levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado pela Record Bahia mostra que o democrata possui agora 84,7%, contra 82% em julho.

O número de desaprovações da gestão do prefeito caiu no período analisado. Neto era desaprovado por 15,3% em julho e esse índice caiu para 11,7% nesse mês de outubro.

O estudo também analisou a aprovação do governador Rui Costa que é de 59,5%, conforme noticiado há seis dias. A administração do petista teve desaprovação de 33,6%, enquanto os que não souberam ou não opinaram somam 6,9%.

O Instituto ouviu 1.325 eleitores em 70 municípios, entre os dias 9 e 14 de outubro. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro é de 3% para os resultados gerais.

A Polícia Federal (PF) de Vitória da Conquista deflagrou, na manhã desta quinta-feira (22), mais uma operação de combate a desvio de verbas em municípios da região Sudoeste. Dessa vez, a ação, denominada Operação Hollerith, cumpriu sete mandados de condução coercitiva e seis de busca e apreensão nas cidades de Caatiba (a 76 km de Conquista).

Segundo informações da PF, uma organização criminosa formada por ex-funcionário e servidores “fantasmas” da prefeitura de Caatiba teria atuado nos setores contábil e de recursos humanos do município. O grupo utilizava verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), repassadas pela União, alterando para mais os salários de servidores e incluindo “fantasmas” na folha de pagamento.

Além de Caatiba, as buscas foram realizadas nas cidades de Poções, Planalto e Ibicuí, com o objetivo de apreender documentos que comprovem a ligação entre os investigados e a existência da organização criminosa, além dos valores e bens adquiridos com os recursos públicos desviados.

A estimativa é que a fraude tenha causado um rombo de R$ 745.756,94 aos cofres do município. Os investigados podem ser enquadrados nos crimes de constituição e integração de organização criminosa, peculato, e de inserção de dados falsos em sistema de informações. Somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.

O Tribunal de Contas dos municípios da Bahia (TCM-BA), opinou pela aprovação das contas da Câmara Municipal de Vereadores de Mortugaba, referente ao exercício financeiro de 2014. Através do processo 08775-15, os conselheiros analisaram as contas da gestão do vereador e Presidente da casa legistativa à época, Alberto Lazaro Brito Juiz (PSD).

O parecer ainda não foi disponibilizado para consulta, mas deve ser aplicada uma multa ao gestor, por conta das ressalvas encontradas.

 

A Justiça Federal de Vitória da Conquista condenou o ex-prefeito de Presidente Jânio Quadros, José Cunegundes Vieira, por improbidade administrativa. Por determinação do juiz Fábio Stief Marmund, da 2ª Vara Federal de Vitória da Conquista, ele será obrigado a devolver R$ 214 mil aos cofres públicos - valor referente aos pagamentos feitos a empresas fantasmas, com recursos do Fundeb.

Além de ressarcir o erário, o ex-prefeito deverá pagar uma multa civil de 10% do valor do dano e terá os direitos políticos suspensos por cinco anos. A Controladoria Geral da União (CGU) comprovou que, entre outras, a empresa Cidalva Pereira Ramos, que recebeu R$ 26,8 mil em pagamentos, não existia e que a pessoa física apresentada como dona da empresa é trabalhadora rural, beneficiária do programa Bolsa Família.

A ação, ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF), mostra que José Cunegundes não obedeceu ao percentual mínimo de 60% dos recursos do Fundeb para remuneração dos profissionais do magistério, aplicando apenas 45,57% do recurso devido.

A partir desta quinta-feira (1º de outubro), o recolhimento Fundo de Garantia do Tempo Serviço (FGTS) para os empregados domésticos passa a ser obrigatório. O recolhimento é uma novidade para a categoria, resultado da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Domésticas.

Com as mudanças, trabalhadores domésticos passaram a contar com hora extra, seguro-desemprego, adicional noturno e a indenização em caso de demissão sem justa causa, entre outros.

Nesta quinta, estará disponível na internet o Módulo Simplificado, onde o empregador terá que se cadastrar e cadastrar o trabalhador doméstico. Para evitar problemas na hora da inclusão dos dados, a Receita recomenda que o empregador acesse a Consulta Qualificação Cadastral no portal.

O prédio da Câmara de Municipal do município de Planalto (a 48 km de Vitória da Conquista) foi arrombado por um vereador da cidade. Robélio Silva (PSL), que é o Segundo Secretário da Casa Legislativa, teria quebrado uma porta de vidro e invadido o gabinete da presidência. O fato ocorreu na última teça-feira (29).

No momento do arrombamento, a Câmara estava fechada, sem atividades parlamentares, e o presidente da Casa, Junior ‘Bote Fé’ (PP), viajando. Porém, testemunhas confirmam que viram o vereador pulando a grade do prédio minutos antes da porta do gabinete da presidência ser quebrada.
Segundo Junior ‘Bote Fé’, um boletim de ocorrência foi lavrado contra o vereador Robélio Silva.

“Ele já vem causando problemas a bastante tempo, fazendo cópias de chaves, entrando em salas sem permissão, mexendo no arquivo da Câmara sem solicitar oficialmente. Tudo às escondidas. Inclusive, nesse período, percebemos o sumiço de recibos”, declarou o presidente, que também afirmou ter sofrido ameaças do vereador: “Ele me procurou muito exaltado, acredito que no intuito de que eu revidasse. Chegou a dizer que eu iria pagar [por ter feito a denúncia] e que eu não conhecia a família dele”.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil da cidade, que já começou a ouvir as testemunhas. Robélio compõe a base do prefeito Clovis Andrade (PT), já o presidente do Legislativo Municipal faz parte da oposição.

Por Mateus Noveis - BRG

A Petrobrás anunciou na noite desta terça-feira um reajuste nos preços da gasolina e do diesel, válidos a partir desta quarta-feira. O preço da gasolina nas refinarias subirá 6% e o do diesel, 4%. Esse é o primeiro reajuste de preços nos combustíveis na gestão de Aldemir Bendine, que assumiu a petroleira em fevereiro com a missão de recuperar a empresa.

Ainda não há estimativas oficiais sobre o impacto do reajuste para os consumidores. O último reajuste de preços de combustíveis, anunciado em novembro pela ex-presidente Graça Foster, gerou, na época, impacto entre 2% e 2,5%.

De acordo com comunicado da empresa, os preços sobre os quais incidem o reajuste não incluem tributos federais, como Cide e PIS/Cofins. Isso significa que a alíquota dos impostos vai incidir sobre o novo valor, o que pode gerar um impacto maior na bomba de gasolina.

Situação frágil

A decisão foi tomada pela diretoria da empresa na noite desta terça-feira, após reunião em que a pauta principal foi a frágil situação financeira da estatal, agravada pelo efeito da depreciação cambial. Também foram analisadas propostas para novo corte de investimentos. Em junho, a companhia anunciou redução de 37% nos investimentos no período entre 2015 e 2019. Um novo corte, entretanto, não foi definido.

Após discutir o tema com os diretores da companhia, o presidente Aldemir Bendine se reuniu com o novo presidente do conselho de administração da empresa, Nelson Carvalho. Nesta quarta-feira ocorrerá a primeira reunião do colegiado sob o comando de Carvalho, que assumiu o cargo após o afastamento de Murilo Ferreira, no início do mês, por divergências com a cúpula da estatal sobre o tamanho do ajuste necessário para a Petrobrás.

Autonomia e inflação

O reajuste, anunciado de surpresa um dia antes do encontro, é também uma tentativa de sinalizar ao mercado que a companhia possui autonomia para definir sua política de preços. Analistas não esperavam um reajuste neste ano, apesar da fragilidade da companhia. A avaliação é que o cenário político instável, a baixa popularidade do governo e a crise econômica retardariam a decisão. O reajuste terá impacto direto na inflação. A projeção atual dos analistas ouvidos pelo Banco Central é de que a inflação feche 2015 em 9,46%.

Apesar da preocupação com a economia, prevaleceu o diagnóstico sobre a gravidade da situação da companhia. No dia 10 de setembro, a estatal perdeu o grau de investimento da agência de classificação de risco Standard &Poor’s, afetando seu acesso ao crédito no mercado internacional. Desde então, com o agravamento da crise política, a alta do dólar para acima dos R$ 4 agravou ainda mais a situação da petroleira, uma vez que 80% de sua dívida é cobrada em moeda estrangeira. As projeções indicam que a dívida da companhia pode ultrapassar os R$ 500 bilhões.

Ingerência política

O endividamento explodiu desde 2010, quando o governo passou a conter reajuste de preços como forma de evitar uma alta da inflação no País. Por isso, a estatal precisou revender o combustível a preços mais altos que o custo de importação do petróleo, em um momento em que as cotações do óleo estavam acima de US$ 110.

A ingerência política teria causado, no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, uma perda para a companhia de cerca de R$ 80 bilhões, segundo estimativas da própria estatal.

Ao longo deste ano, entretanto, com a queda à metade da cotação internacional do petróleo, os combustíveis no País passaram a ser vendidos com preços mais caros do que em outros países. A variação positiva para a companhia chegou, em alguns momentos, a mais de 40%, segundo estimativas de analistas. Entretanto, com a desvalorização do real, a situação voltou a piorar e a estatal precisou fazer caixa para manter investimentos prioritários. Para melhorar o caixa, a companhia já vinha reajustando preços de gás canalizado e liquefeito (GLP) para o consumo industrial, principalmente.

Do Estadão