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Quinta, 18 Abril 2024
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Quinta, 20 Outubro 2016

Os policiais federais que começaram a sexta-feira (21) no Congresso Nacional estão cumprindo mandados de busca e apreensão no gabinete do senador Fernando Collor (PTC-AL) e nas dependências da Polícia Legislativa do Senado. A operação contabiliza ainda a prisão de quatro policiais legislativos, sob suspeita de usarem a estrutura do órgão para fazer contraespionagem e atrapalhar investigações da Operação Lava Jato.

De acordo com O Globo, as duas instituições de segurança já haviam se estranhado antes, quando o Senado reclamou da ação de policiais federais ao fazerem busca e apreensão em apartamentos funcionais de senadores, entre eles Collor.

AS informações Bahia Notícias

Publicado em Brasil

Um homem de vida simples, nascido na zona rural de Condeúba, filho de José Antônio da Silveira e Palmira Maria da Silveira. Viveu sua infância sofrida, sem qualquer luxo, desde pequeno tendo que trabalhar para ajudar no trabalho de cuidado das criações e da agricultura, com o seu pai. 

Ainda jovem, rumou-se para a capital paulista, seguindo o forte êxodo da década de 1970-1980, que alimentava o sonho dos jovens condeubenses por melhores condições de vida. Na capital, trabalhou em algumas firmas, conseguiu com muito afinco reunir algum capital até que fosse possível retornar à sua terra e constituir família. Uma das conquista que conseguiu com o seu trabalho na capital, segundo ele relata, foi uma linha telefônica, que custava algumas centenas de cruzeiros e que usava para se comunicar com os parentes e amigos na Bahia. Outra conquista, após alguns anos de trabalho foi um fusca, que servia para se locomover de casa para o trabalho.

Um fato curioso da sua passagem pela capital, já quando se preparava para retornar para a Bahia, é que com o dinheiro originado da venda da dita linha telefônica, foi possível custear um transplante de córnea e ainda sobrou recurso suficiente para auxiliar nos custos da viagem de retorno - como os tempos mudam.

De volta na Bahia, ele conheceu, namorou e se casou com Marinalda Batista de Oliveira Silveira (Naná), em um casório que uniu dois sobrenomes notáveis da sociedade condeubense - Silveira e Batista. Além do casamento, no seu retorno concluiu os estudos no tradicional curso de contabilidade da época.

Inevitavelmente, com o seu espírito de liderança aflorado, um coração sempre aberto a acolher e auxiliar as pessoas nos seus problemas, a sua forma séria e honesta de agir, foi logo aclamado para uma candidatura, quando iniciou-se na vida pública. Foram 3 mandatos de vereador, 3 mandatos de presidente do sindicado dos trabalhadores rurais e 2 como prefeito da cidade. Segundo ele, houve resistência no início para aceitar a candidatura, principalmente por nunca ter passado pela sua cabeça em engajar-se na vida pública, mas depois cedeu aos vários pedidos de parentes e amigos.

Ao lado do vereador à época, Capitão César, fez uma dura oposição ao governo do então prefeito Marcolino Neto, cumprindo rigorosamente o seu papel de fiscalizador do poder executivo. Com o falecimento precoce do líder da oposição, Dr. José, ele teve que interromper o seu projeto de vereador para candidatar-se à vaga do executivo municipal, faltando apenas 90 dias para as eleições, onde disputaria com Marcolino.

Sem tempo e sem recursos para enfrentar o adversário, foi derrotado, mas conseguiu eleger sua esposa Marinalda, como vereadora e apoiá-la na vitoriosa disputa pela presidência da câmara na época, gestão que deixou como principal legado para a casa legislativa a aquisição da sede, que era alugada. 

Passados os 4 anos após sua primeira disputa, retornou às eleições, dessa vez disputando contra Antônio Terêncio Filho, de onde conseguiu ter uma votação que somou o maior número de votos já obtidos por um candidato a prefeito até aquela época. Dessa vitória conseguiu fazer uma gestão notável, sagrou sucesso na sua reeleição e entregou à população condeubense mais de 240 obras, que em sua grande parte custeada com recursos próprios do município.

Mas não foi só sua trajetória política que ainda o faz ser reconhecidamente uma das maiores lideranças do município, mas a sua paciência em saber ouvir cada condeubense; sua solicitude; disponibilidade; carinho para ajudar cada cidadão. Um homem sem vaidades, que ainda considera a palavra um documento e tem como maior patrimônio a sua trajetória de vida, pautada no bom caráter e no respeito ao próximo

Foi exatamente há 68 anos atrás, em 21 de outubro de 1948, que nascia Odílio Ribeiro da Silveira. Feliz aniversário, pai!

 

Publicado em Condeúba