O deputado estadual Ângelo Coronel (PSD) foi confirmado nesta quarta-feira (1º) como novo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O social-democrata foi eleito com 57 votos, contra quatro nulos e um em branco.

O resultado era esperado, já que seu principal adversário, o atual presidente Marcelo Nilo (PSL), retirou a candidatura na noite de terça (31), após Coronel receber uma série de apoios - algo que inviabilizaria sua reeleição - deixando-o como candidato único (veja aqui).

A vitória de Coronel põe fim a uma Era de 10 anos de Nilo no comando da AL-BA. Depois de cinco mandatos consecutivos, o social-liberal tentava o sexto e se dizia confiante na vitória. Acabou, entretanto, declinando da disputa ao perceber, a um dia do pleito, que sua candidatura estava sendo esvaziada após uma pesada articulação política empreendida por Coronel, que passou o dia indo de gabinete em gabinete na busca por votos.

Munido do discurso de que era necessária rotatividade no poder e também ancorado no desgaste natural do presidente, o deputado encontrou terreno fértil para minar a candidatura do adversário. E Nilo, que até então dava sua vitória como certa, se viu sem o apoio de antigos aliados, que debandaram para o lado de Coronel.

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O deputado federal Lúcio Vieira Lima (BA) foi escolhido pelo PMDB para ser o “candidato oficial do PMDB” a 1ª vice-presidência da Câmara dos Deputados. Numa disputa prévia interna, o parlamentar baiano obteve 28 votos, mesmo número de apoios que o deputado federal José Priante (PMDB-PA), porém o critério de desempate acabou sendo a idade: “Se alguém fica querendo esconder a idade, nesse momento eu não quis”.

“O critério foi o mais velho. É um acordo que foi feito entre os candidatos. O regimento da Casa não se aplica a questões internas de bancada. Se fosse seguir alguma coisa, seria a lei eleitoral diz que o desempate é o mais velho”, explicou Lúcio ao Bahia Notícias nesta quarta-feira (1º). A eleição para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados começa nesta quinta (2) às 09h.

O peemedebista baiano faz parte da ala do PMDB que deve marchar com o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na tentativa de reeleição. Porém a escolha da 1ª vice-presidência independe da eleição para a direção da Câmara.

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