Tavares frisa que o termo trombose “se refere à presença de coágulos nos vasos sanguíneos (artérias ou veias) e é uma das principais causas de morte no mundo – atrás apenas do infarto do miocárdio e acidente vascular encefálico”. Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fixou uma meta global para reduzir em 25% o número de mortes prematuras por doenças não infecciosas até 2025. “Para isso é fundamental focar em medidas para redução da trombose, bem como no esclarecimento à população das suas causas e principalmente prevenção”.
Dos três tipos de doença associados à trombose, “o tromboembolismo venoso é o menos conhecido – embora seja a terceira maior causa de morte no mundo e passível de prevenção na maioria dos casos”. A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região.
O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves”, explica o peemedebista. Segundo pedro Tavares.
O tromboembolismo venoso “acomete um a cada mil adultos por ano, sendo raro em crianças. Os principais fatores de risco são adquiridos e relacionados à imobilização prolongada, uso de anticoncepcionais, cirurgias, hospitalizações e fraturas. Fatores hereditários também estão envolvidos”.