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Tavares quer semana de combate e conscientização sobre a trombose

Publicado por     |   12 Jan 2017
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A Bahia precisa ter uma semana de conscientização e combate a trombose. Quem defende tal medida é o deputado Pedro Tavares (PMDB), que apresentou projeto de lei instituindo o período, quando será realizada “campanha informativa sobre a Trombose, tendo como principais finalidades: explicitação das características referentes à doença citada e seus sintomas; conscientização das medidas a serem adotadas pelo portador da doença; confecção e distribuição de cartazes, panfletos e folders informativos sobre a doença”.

Conforme o parlamentar, a Semana Estadual de Prevenção e Combate à Trombose tem como principais objetivos “aumentar a conscientização sobre a doença, reduzir o número de casos não diagnosticados, incrementar medidas para prevenção baseada em evidências; incentivar sistemas de cuidados da saúde de forma a criar estratégias para garantir melhores práticas para a prevenção, diagnóstico e tratamento, além de incrementar os recursos adequados para estas ações e o apoio à pesquisa para reduzir a carga da doença trombótica”.

Tavares frisa que o termo trombose “se refere à presença de coágulos nos vasos sanguíneos (artérias ou veias) e é uma das principais causas de morte no mundo – atrás apenas do infarto do miocárdio e acidente vascular encefálico”. Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fixou uma meta global para reduzir em 25% o número de mortes prematuras por doenças não infecciosas até 2025. “Para isso é fundamental focar em medidas para redução da trombose, bem como no esclarecimento à população das suas causas e principalmente prevenção”.

Dos três tipos de doença associados à trombose, “o tromboembolismo venoso é o menos conhecido – embora seja a terceira maior causa de morte no mundo e passível de prevenção na maioria dos casos”. A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região.

O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves”, explica o peemedebista. Segundo pedro Tavares.

O tromboembolismo venoso “acomete um a cada mil adultos por ano, sendo raro em crianças. Os principais fatores de risco são adquiridos e relacionados à imobilização prolongada, uso de anticoncepcionais, cirurgias, hospitalizações e fraturas. Fatores hereditários também estão envolvidos”.

Micael B Silveira

Engenheiro de Controle e Automação, Empreendedor, Jornalista nas horas vagas e apaixonado por sua terra natal: Condeúba.

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