O governo Temer, pelo menos no seu discurso de posse, aponta numa direção diametralmente oposta à forma de governar do PT. Ganha, a princípio, o apoio da classe empresarial, que se distanciara do governo anterior, ao estabelecer os rumos que o país doravante trilhará. Trata-se de uma mudança radical, a partir de reformas de há muito necessárias para mudar o trajeto da economia, abrir espaços para o emprego com o apoio da classe patronal, derrubar a inflação na casa de dois dígitos, dentre outros projetos importantes.
O novo presidente falou em “governo de salvação nacional” para tirar o país da crise e reequilibrar as contas públicas. Se tiver condições de cumprir o que disse ontem no seu discurso, cabe-lhe partir para um trabalho de mudanças imediatas, por seu governo ser curto. Formou um ministério com grande número de parlamentares que terão que provar, e logo, a sua capacidade de ação. Só as suas palavras não bastam. Recebeu um governo em frangalhos que necessitará imediatamente de trabalho incessante.
Se assim não for, Temer, que agora passa a ser a esperança de uma nação em crise, mergulhará em dificuldade. O fato de ser a esperança que resta, poderá dar-lhe forças para seguir em frente com os projetos que apresentou no seu primeiro discurso na condição de presidente. É o que dele se espera.
Engenheiro de Controle e Automação, Empreendedor, Jornalista nas horas vagas e apaixonado por sua terra natal: Condeúba.