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Sexta, 26 Abril 2024
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Domingo, 26 Julho 2015

Seis homens foram mortos durante um confronto com a polícia na cidade de Santa Cruz Cabrália, região do Extremo-Sul da Bahia, neste domingo (26), de acordo com a delegada Valeria Fonseca, titular da 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin). As vítimas tinham mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas, homicídios e outros crimes praticados na região de Porto Seguro, informou a polícia.

Segundo a delegada, houve confronto e os policiais revidaram. Durante a ação, a polícia disse ter apreendido com os suspeitos armas e coletes à prova de bala. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IMl) da cidade de Eunápolis. A delegada Valéria não deu mais detalhes da operação e disse que novas informações serão divulgadas pela Polícia Civil. Informações do G1.

 

Publicado em Bahia

Pelo menos cinco pessoas já foram vítimas de golpes aplicados através de ligações, em Condeúba. É uma prática muito comum adotada por bandidos, sobretudo presidiários, para conseguir créditos para celular e dinheiro. Na maior parte das ligações, os números de onde se originam são de outros estados.

Além dos golpes por ligação, existem também os falsos torpedos premiados, onde o usuário recebe a informação de que foi sorteado e recebe um número para entrar em contado. Quando é feito o retorno, os criminosos tentam iludir o usuário para que seja feito um depósito em uma conta corrente com a justificativa de que o prêmio só pode ser liberado após o depósito - Não passa de uma ação criminosa e mentirosa.

Nesta Segunda-Feira, 27, uma família que mora no Bairro Divino Espírito Santo foi a vítima dos estelionatários. Segundo um membro da família, que preferiu não se identificar, seu pai recebeu uma ligação de um código de área 62 (Goiás), onde um homem se passou por seu primo e relatou estar viajando de São Paulo para Condeúba.

Segundo o relato, o carro havia quebrado no meio do caminho. O estelionatário dizia que estava precisando de dinheiro emprestado para realizar o conserto e continuar a viagem, informando assim números para contato e dados bancários de uma conta do Bradesco de Barueri - SP (Agência: 086516 - Titular: Gabriel) para depósito do dinheiro. Após alguns minutos de conversa, a família chegou a se dirigir ao banco para ajudar o suposto primo, mas antes de depositar, decidiram ligar para um outro familiar que estava em São Paulo, o que desmascarou a farsa.

Esse tipo de golpe está se tornando muito comum na cidade. Outros leitores já relataram fatos semelhantes. Para evitar se envolver nesses golpes, é importante sempre apurar melhor o fato, nunca fornecer nenhuma informação da família e buscar detalhes como nomes, localização e fatos que possam de fato identificar se é um familiar ou não. Preparamos uma lista com 10 dicas para lhe auxiliar:

1 – Conheça os “scripts” mais comuns:

Embora varie nos detalhes, a história dos golpistas é sempre a mesma. Acompanhe as notícias sobre os golpes para se manter informado sobre as novas versões.

2 – Ligações a cobrar:

Se o interlocutor for desconhecido, desligue. Policiais e bombeiros não telefonam para informar sobre acidentes (a tarefa cabe aos hospitais), nem muito menos ligam a cobrar.

3 – Não ajude o suspeito dando-lhe informações

O nervosismo faz com que muita gente, sem perceber, acabe passando aos bandidos informações que serão usadas para pressioná-las. Em nenhuma hipótese revele nomes de parentes a desconhecidos pelo telefone.

4 – Cuidado com adesivos nos veículos e páginas de relacionamento na internet:

Adesivos com o nome da academia de ginástica, faculdade e informações pessoais em sites de relacionamento (Myspace, Hi5, Orkut) são preciosas fontes de informação para os bandidos. Evite e peça aos seus filhos para evitar esses procedimentos.

5 – Oriente aos idosos:

Tanto ou mais do que crianças e empregadas, são as pessoas idosas da família as mais vulneráveis à manipulação dos bandidos. Muitas vezes, por se sentirem sozinhas, elas podem prolongar conversas com desconhecidos e sem perceber passar informações para criminosos.

6 – Pare para raciocinar:

O pânico diante da possibilidade de um parente estar acidentado ou seqüestrado faz com que muitas pessoas deixem de tomar atitudes óbvias, como checar se a informação é verdadeira. As pessoas, que procuram à Polícia, relatam que muitas vezes deixam de ligar para o “seqüestrado” não porque são impedidas de fazê-lo, mas porque a idéia não lhes ocorre.

7 – Desobedeça:

Ligue para o suposto seqüestrado ainda que o bandido diga para não fazê-lo. Se conseguir contato, parte do problema estará resolvido. Se não, tente um amigo ou parente dele. A hipótese de um seqüestrador real fazer a ameaça de matar a vítima é remota – bandidos não vão matar a vítima e perder seu trunfo só porque o celular dela tocou. Cheque também os lugares possíveis em que o “seqüestrado” estaria naquele momento (academia, colégio, trabalho).

8 – Duvide do choro das vítimas:

Apelos chorosos de supostos seqüestrados têm sido usados com freqüência pelos golpistas. A Polícia sabe que raramente seqüestradores de verdade telefonam do mesmo lugar em que está a vítima, pois eles podem ser rastreados e ter o cativeiro descoberto.

9 – Desconfie de ligações longas:

As estatísticas baseadas em contato feito por seqüestradores reais indicam que cerca de 90% dos primeiros contatos telefônicos duram menos de um minuto. Por temerem ser rastreados, eles nunca fazem ligações longas.

10 – Notifique sempre o fato à Polícia:

Se você cair no golpe, não deixe de noticiar à Polícia. De posse das informações, principalmente o número de origem do telefone da chamada criminosa, ou o número da conta em que o “resgate” foi depositado, a Polícia pode identificar o criminoso e evitar que mais pessoas sejam vítimas dele.

Golpe preferido

Outro golpe muito usado pelos bandidos é o do falso sequestro, segundo informou o delegado Peterson. Os bandidos ligam para uma pessoa e falam que está com um parente, e até mesmo um filho da pessoa que atendeu a ligação, enquanto isso pessoas gritam ou choram no fundo da ligação. 

“ A pessoa acaba respondendo com o nome de um filho ou de um parente próximo. As pessoas entram em estado de choque ao receber essa ligação”, frisa o delegado. 

O delegado também fala que esse golpe é praticado por presidiários de outro Estado, porque dessa forma fica mais difícil localizar o criminoso. Toda semana chega à delegacia pelo menos uma denúncia desse tipo. 

“Se perceber que é um golpe, você tem que ir até à delegacia, denunciar e buscar orientação, para que um inquérito seja deflagrado”, orienta o delegado. 

Publicado em Condeúba