Na manhã desta quarta-feira, 30 de novembro, ação conjunta do Ministério Público Federal (MPF), da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) levou à prisão preventiva de André Luis Costa Donato, por fraude em licitação e contribuir para o desvio de verbas da saúde no município de Palmas do Monte Alto (BA). Donato é ex-Secretário Municipal de Administração de Guanambi (BA), e atualmente ocupa o cargo de assessor parlamentar na Câmara dos Deputados.
Além da prisão de Donato, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em sua residência e na residência de Valdete Rosa Martins Prado, sócia da Limpel Comércio e Representações, empresa que foi contratada para fornecer materiais e equipamentos para Postos de Saúde da Família em Palmas de Monte Alto, no ano de 2008, após licitação fraudada. O esquema foi descoberto pela CGU e investigado pela PF.
Segundo denúncia ajuizada pelo MPF em 2016, André Donato foi o responsável pela reunião da documentação para a montagem da licitação e concorreu para o desvio das verbas da saúde. Na ação penal (processo nº 0003260-62.2015.4.01.3309), além de Donato e Valdete, figuram como réus o ex-prefeito de Palmas de Monte Alto, Manoel Rubens Vicente da Cruz, e mais cinco servidores municipais.
Em razão da prática de crimes similares, André Donato já foi condenado pela Justiça Federal em Guanambi em outras duas ações penais (processos nº 1367-46.2009.4.01.3309 e 4358-53.2013.4.01.3309), em uma delas, inclusive, por formação de quadrilha voltada para a prática de fraudes a licitações.
Um aposentado de Feira de Santana decidiu pôr a casa à venda para tentar comprar um remédio para esposa, que sofre de câncer no fígado. A atitude partiu de Credes Nunes para ajudar a mulher, Lêda Santana, de 55 anos. Segundo a TV Subaé, Lêda Santana descobriu o câncer no fígado a menos de dois anos. Como o remédio [Sorafenibe], indispensável ao tratamento, custa R$ 8 mil por mês, a família se viu impossibilitada de adquirir o medicamento.
Laudos médicos apontam que caso Lêda não use o remédio, o câncer pode chegar a um estágio irreversível. Ainda segundo a emissora, o casal vive com a aposentadoria por invalidez do aposentado, de R$ 1 mil. Metade do valor é consumido com a medicação de Lêda, e a outra parte, na manutenção da casa, além de despesas com alimentação. O Núcleo Regional de Saúde de Feira de Santana afirmou que os remédios de controle do câncer não estão disponíveis na rede pública, mas podem ser adquiridos através de decisão judicial.