As eleições municipais em cidades pequenas como Condeúba sempre geraram momentos de muita tensão, emoção e uma verdadeira disputa através das campanhas em carro de som, materiais gráficos pelas ruas e outros meios. Essa disputa acirra-se ainda mais, no caso da majoritária, nas cidades onde apresentam-se apenas duas chapas, fazendo com que as cidades se "dividam" em oposição e situação.
Esse ano, porém, a campanha iniciou desacelerada, com poucos carros de sons pelas ruas e uma quantidade reduzida de materiais gráficos. Um dos motivos que pode justificar esse cenário foram as mudanças trazidas pela mini reforma eleitoral que trouxe uma série de restrições para o período. A redução para apenas 45 dias de campanha, limitação de gastos com a campanha, limitação no volume de carros de som e o tamanho de propagandas impressas foram determinantes para a configuração desse cenário.
Um outro motivo que pode justificar é a crise financeira que assola o país e atinge principalmente municípios vulneráveis, com pouca renda como é o caso das cidades da região, fazendo com que se torne difícil a captação de recurso para a execução de ações de campanha. Hoje (17/08) foi anunciado também em uma reunião entre candidatos e o juiz eleitoral a proibição de foguetes, que em outros momentos já foram muito utilizados.
Por outro lado, as redes sociais tem feito um papel importante auxiliando os candidatos desde a pre-campanha até o atual período. Através de perfis, páginas e grupos, os candidatos expõem suas ideias e propostas, fazem contato com eleitores e até captam votos. Uma das poucas restrições para as campanhas nas redes são as publicações impulsionadas (aquelas que são pagas) e se o candidato for flagrado pode ser multado.
Engenheiro de Controle e Automação, Empreendedor, Jornalista nas horas vagas e apaixonado por sua terra natal: Condeúba.
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