por Daniel Carvalho | Estadão Conteúdo
Interessado em iniciar o quanto antes o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou aos deputados nesta segunda-feira (14) que eles podem ter que ficar em Brasília até sexta-feira, 18. O Supremo Tribunal Federal (STF) responderá nesta quarta-feira, 16, aos questionamentos apresentados pelo Legislativo e Cunha quer dar início ao processo no dia seguinte.
Na manhã desta segunda-feira, Cunha enviou mensagem de WhatsApp informando que convocará reunião do colégio de líderes assim que o Supremo se manifestar. Os líderes de cada partido terão até o início de dia seguinte para apresentar os seus indicados para integrar a comissão que avaliará o pedido de impeachment, segundo texto de Cunha mostrado para a reportagem por um parlamentar que integra o grupo de deputados do PMDB no aplicativo de mensagens. No texto, Cunha diz que os deputados devem se preparar para ficar em Brasília nesta quinta e, "talvez", também na sexta-feira.
"Assim que sair decisão do STF convocarei reunião líderes e darei prazo de indicação até o início do dia seguinte", diz a primeira mensagem, encaminhada às 10h12. Logo em seguida, completa: "Estejam preparados para ficarem em Brasília na quinta e talvez na sexta". Em nota, o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), disse ter conversado com Cunha e acertado com ele para que não haja sessão na Câmara nesta quarta-feira até o final do julgamento.
De acordo com Paulinho, Cunha concordou com a ideia. O recurso apresentado pelo presidente da Câmara questiona três pontos da decisão tomada pelos ministros do STF em plenário, no final do ano passado: os vetos à chapa alternativa e ao voto secreto para eleição da comissão especial e, por último, a decisão de dar ao Senado poder para rejeitar o processo de impeachment. Eduardo Cunha combinou com partidos de oposição que, para acelerar o processo, deverá convocar sessões às segundas-feiras e sextas-feiras.
As manifestações realizadas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal reuniram aproximadamente 3,6 milhões de pessoas neste domingo (13), segundo levantamento feito pelo G1 baseado em dados da Polícia Militar. Considerando as estimativas dos organizadores dos protestos, o número chega a 6,8 milhões de manifestantes.
A maior concentração de pessoas aconteceu na cidade de São Paulo, com 1,4 milhão de pessoas de acordo com a PM e 2,5 milhões segundo os organizadores. Em Salvador, a PM estimou que 20 mil pessoas participaram do ato, contra 50 mil dos organizadores.
Faleceu na noite deste domingo (13), em Vitória da Conquista, o jovem Pablo Pithon, neto do vereador Álvaro Pithon.
Muito querido por amigos e familiares, a morte precoce de Pablo chocou as pessoas que o conheciam. Pablo era funcionário do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da capital do Sudoeste baiano.
Lideranças políticas do município de Piripá estiveram no gabinete do deputado Roberto Carlos (PDT), em busca de apoio para o pré-candidato à prefeitura, Adriano Bilac (PDT). Anfrísio Barbosa, ex-prefeito de Piripá, José Barbosa(Zezé de Amâncio), Vereador, Dárcio Fortunado, atual vice-prefeito, Jurandir Costa, representando o PT do município, que apoia Adriano, David Marcelo, presidente da Câmara de vereadores, Altamirando Vieira, vereador, Antônio Marcos, ex-vereador e Amarildo Almeida, ex-vereador acompanharam o pré-candidato na visita.
Além de Adriano, há outros nomes que poderão encabeçar uma chapa para as eleições de 2016. Uma das duas chapas poderá ser encabeçada por Sueli, caso decida pela reeleição, ou um candidato de sua indicação, e a terceira pelo comerciante Flávio, do posto de combustível.