Ele é o comandante supremo da Polícia e não está conseguindo negociar”, declarou em entrevista à rádio Tudo FM, na manhã desta quarta-feira. Tadeu disse ainda que as negociações foram “um estelionato”, porque “Se acertou uma coisa [na mesa de negociação] e se fez outra”.
Tadeu reforçou que essa é a terceira insurgência dos militares durante os sete anos de governo petista. “Históricamente a polícia só fazia greve a cada dez anos. Com o governo Wagner já são três, o movimento polícia legal [que deixou a polícia em estado de grevea aguardando as negociações com o governo] e as duas greves, uma em 2012 e agora, em 2014″, frisou. Em 2012 os militares ocuparam a Assembleia Legislativa da Bahia durante 12 dias. A Força Nacional foi chamada para atuar na Bahia.
Segundo Tadeu, “o fim da greve está na mão do governador. Ele precisa respeitar os policiais. Essa greve pode terminar hoje se o governador atender tudo o que foi discutido nas mesas de negociações. O próprio comandante apresentou uma proposta de aumento salarial que toda a tropa aceitou e depois o governo voltou atrás. Ele fica só na conversa e não apresenta nada que seja verdadeiro, que atenda os interesses dos policiais da ativa”, resumiu. Os policiais militares e bombeiros da Bahia deflagraram greve por tempo indeterminado por volta das 19h40, durante uma assembleia realizada na terça-feira no Wet’n Wild, na Avenida Paralela, em Salvador.