Em entrevista por telefone ao Bahia Notícias, Tadeu diz que passou de moderador a líder por "exigência da tropa" logo após que a informação da prisão de Prisco começou a se espalhar. "Recebi diversos telefonemas e manifestações pelas redes sociais. Foi uma exigência", disse. Segundo a nova liderança grevista da PM, a orientação é que a tropa fique aquartelada, mas que seja garantido o número mínimo de 30% das tropas nas ruas.
Questionado se a decisão de retomar a greve sem uma nova assembleia não seria ilegal, Tadeu respondeu que a partir do momento da prisão de Prisco, o acordo foi quebrado.
"O governo não cumpriu o acordo de quem ninguém seria punido. Logo, o que foi decidido na assembleia está suspenso, pela quebra de confiança. O governo agiu de má-fé em fazer essa prisão na Semana Santa, quando não seria possível fazer outra assembleia". Ainda segundo Tadeu, a priori, a paralisação só deve acabar quando o governador Jaques Wagner pedir a libertação de Prisco. "Assim como foi ele que pediu a intervenção, que ele peça a revogação", sentenciou.
Fonte: Bahia Notícias