Em entrevista à revista VEJA, ela apontou o candidato ao governo do Estado da Bahia, Rui Costa, de ter participado juntamente com mais um senador, dois deputados federais e do ex-ministro da presidente Dilma Rousseff, Afonso Florence, que chefiava a pasta de Desenvolvimento Agrário.
Ela disse que levou "dinheiro para ele lá na secretaria (de Desenvolvimento Urbano da Bahia). Levava num envelope normal quantias que variavam de R$ 20000 a R$ 50000 , e entregava nas mãos de um assessor do Afonso, o Adriano".
Entre os petistas, ela cita os deputados federais Nelson Pelegrino, Afonso Florence, o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Zezéu Ribeiro, o senador Walter Pinheiro, o candidato ao governo do estado da Bahia, Rui Costa, e o presidente da Embratur, Vicente José de Lima Neto.
Ainda de acordo com a publicação, Dalva não chega a acusar o governador baiano, Jaques Wagner, de envolvimento, mas acha “impossível” a hipótese de que ele não soubesse do esquema de desvios.
Segundo a revista, Wagner afirmou desconhecer os fatos relacionados ao Instituto Brasil e prometeu investigar e punir qualquer irregularidade que tenha envolvido servidores do seu governo.
“Vou levar todos os esses fatos para o Ministério Público Quero encerrar esse assunto, parar de ser perseguida. O ônus ficou todo comigo”, encerra Dalva.
Foto: Bocão News