Mesmo assim, entidades empresariais não desistiram de reverter a decisão. O presidente do Fórum Empresarial, Victor Ventin, teria entregue ao governador e aos secretários de Turismo, Nelson Pelegrino, e de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, um documento com 19 razões que sustentariam o pedido do setor produtivo. Uma das principais questões apontadas é que a posição contrária da população é fruto do desconhecimento.
"Em um dos 19 pontos que apontamos mostramos que o receio das pessoas refere-se à sensação de maior insegurança durante a manhã onde estaria escuro, mas pesquisas também mostram que o nível de luminosidade no período é igual ao do mês de julho, assim como aponta levantamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania de que a maioria dos assaltos ocorrem mais no final do dia, justamente quando o trabalhador poderia sair com mais luminosidade do trabalho", defende Ventin. Mesmo assim, o governo teria se mantido firme na decisão. "O governo entende como legítima a cobrança das classes empresariais, assim como das classes trabalhadoras que, por meio dos sindicatos, manifestaram-se, por outro lado, contra a adoção do horário de verão", justificou Curvelo.