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Quinta, 02 Maio 2024
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Estelionatário clona cartão e documentos de leitor do JFC e tenta fazer compras em Salvador

Publicado por     |   24 Mai 2014
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Nesta manhã de Sábado (24), o Jornal Folha de Condeúba recebeu uma grave denúncia de um crime pouco conhecido mas, que vem se tornando cada vez mais comum. São os falsificadores de Cartões de Crédito e Documentos. 

O leitor que preferiu não se identificar para não atrapalhar o curso das investigações, relatou ao Folha de Condeúba que a sua operadora de cartão entrou em contato através de uma ligação telefônica, procedimento comum quando se efetua compras com valor elevado, a fim de confirmar a titularidade do cartão. O fato é que a compra estava sendo feita na Capital Baiana e o titular do cartão estava em outra cidade em sua residência.

Após negar a sua presença naquele estabelecimento comercial, a compra foi recusada e o falso RG, com os dados do titular do cartão e a foto do estelionatário foi escaneado pela loja que forneceu as informações a polícia.

Segundo a polícia é preciso prestar atenção em alguns detalhes que podem ajudar a identificar as armadilhas instaladas nos caixas eletrônicos e na internet. A grande dificuldade é que o cliente do banco ou o usuário do caixa eletrônico não consegue detectar com facilidade fraude e as quadrilhas se especializam a cada dia. Para evitar clonagem de cartões nos caixas eletrônicos ou através da internet, o delegado Galdino dá algumas dicas. “O principal é você manter o hábito de frequentar as instituições para fazer saques e outras transações e que já tenha o costume de ir nelas e sempre observar se não há um equipamento folgado, algo suspeito que leve a duvidar daquela máquina. Outro hábito é que no local onde você está digitando as senhas se realmente aparecem asteriscos e não números”, 

Aqui vão 11 dicas para evitar que você caia na mão destes estelionatários:

1. Digitar a senha do cartão de crédito – Não importa se você está em um site confiável ou fazendo compras em uma loja conhecida ou recomendada por amigos. “Os sites nunca pedem a senha do cartão para efetivar uma compra”, lembra Aline Rebelo, coordenadora do Investmania. No comércio eletrônico, os sites costumam pedir o número do cartão, a data de expiração e o código de segurança. A senha só é solicitada nos caixas de lojas físicas.

2. Acessar o internet banking em outros aparelhos – Se vocês está em um computador público ou em uma lan house, o risco de tornar-se vítima de um golpe é potencializado. O mesmo vale para conexões de wifi (internet sem fio) abertas, que permitem que invvasores acompanhem toda sua navegação, alerta o advogado Bissoli. “É preciso verificar se o anti-vírus do aparelho está atualizado, assim como a segurança do sistema operacional”, recomenda.

3. Ignorar os produtos mais visados por fraudadores – Segundo Omar, da ClearSale, as compras mais atacadas por golpistas que clonam cartões são as de itens com grande liquidez. Isto é, produtos fáceis de serem revendidos. O especialista cita o exemplo de uma geladeira e um notebook, que embora tenham preços semelhantes, a preferência é pelo último, devido à facilidade de passar o produto à frente.

4. Deixar de verificar o cadeado de segurança – Ao fazer uma compra em qualquer site, o consumidor deve atentar para o pequeno cadeado que aparece no canto da tela. É ele que garante ao internauta a navegação por um ambiente seguro, de acordo com Bissoli. “O cadeado assegura que a conexão com o servidor é segura e que ninguém pode ter acesso a estas informações no seu computador", explica o especialista em direito digital.

5. Desconhecer a credibilidade do site – Se a loja virtual for pequena ou desconhecida, o cuidado é redobrado. “É preciso verificar se a empresa possui endereço comercial, telefone e CNPJ, para ter certeza de que não se trata de um endereço fantasma”, afirma Aline, da Investmania. Outra recomendação é consultar listas do Procon e sites de reclamações e redes sociais para verificar a autenticidade do site.

6. Não informar o banco quando viajar para outro país – Uma forma de se resguardar de bloqueios devido ao uso do cartão em viagens internacionais é avisar o banco ou administradora do cartão toda vez que o consumidor sair para o exterior, recomenda Jarouche, da ClearSale. “Em alguns bancos é possível fazer isso até pelo internet banking”.

7. Esquecer de conferir a fatura do cartão – Consumidores que nunca verificam o extrato de seu cartão podem levar um susto na chegada da fatura, alerta Jarouche, da Clearssale. As operadoras dos cartões costumam disponibilizar as faturas na internet, em tempo real, e algumas avisam o cliente por SMS quando uma compra foi efetivada. “Há diversas ferramentas disponíveis que servem de alerta”, explica o advogado Bissoli.

8. Perder o registro de compra pela internet – Guardar o email recebido da loja com a comprovação da compra, ou até imprimir o comprovante, são ações que contam a favor do consumidor em caso de fraude em operações virtuais, observa a coordenadora da Investmania. “É recomendável manter essas informações até o recebimento do produto”.

9. Digitar dados sigilosos do cartão por email – “Nenhum banco é autorizado a solicitar dados pessoais e intransferíveis do cliente, como senha, por email”, lembra Aline. As lojas virtuais pedem o mínimo possível de dados pessoais nas compras. São eles o número do cartão, nome do titular e código de segurança (quatro dígitos que aparecem no canto do cartão).

10. Confiar cegamente na URL que aparece no site – Uma das formas de enganar o consumidor para roubar seus dados é utilizar uma URL (endereço de um site) maquiada, como explica Bissoli. “Os fraudadoes podem utilizar técnicas para iludir o internauta, sobrepondo páginas no navegando e dando a impressão de que se está em um site de cima, quando se está no de baixo”.

11. Comprar sem cuidado em lojas pequenas ou desconhecidas – Se a compra for feita em ambientes desconhecidos da internet, o alerta é para fazer uma pesquisa se há reclamações em sites como o Reclame Aqui ou Procons. No momento da transação com o cartão, observa Bissoli, é importante observar para onde o site direciona a operação. Caso seja uma página da operadora do cartão – recurso comum em sites pequenos – ou das bandeiras como Visa e Mastercard, é sinal de que o consumidor pode comprar com tranquilidade.

Micael B Silveira

Engenheiro de Controle e Automação, Empreendedor, Jornalista nas horas vagas e apaixonado por sua terra natal: Condeúba.

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