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MPF denuncia Eike por falsidade ideológica e outros dois crimes

Publicado por     |   24 Set 2014
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O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou o empresário Eike Batista e outros sete executivos ligados à OGPar (antiga OGX) por falsidade ideológica, formação de quadrilha e indução de investidores a erro, pela divulgação de informações sobre o potencial das reservas de petróleo da companhia, que depois demonstraram ser projeções sobrestimadas. Para o MPF, os dados, apresentados entre 2009 e 2013, induziram o mercado a acreditar em reservas alto volume, que consequentemente renderiam elevada produção.

Ainda é citada a divulgação, em março de 2013, da viabilidade comercial de três reservas: Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia . A investigação concluiu que os executivos da empresa já estavam cientes que a extração de petróleo nesses locais não seria lucrativa – o fato só foi assumido quatro meses depois. A perda financeira do mercado é estimada em R$ 14,4 bilhões. Para a procuradora da República Karen Kahn, houve crime contra o sistema financeiro, o que pode levar a punição de até 14 anos para Eike e 22 anos para os outros administradores, que também foram denunciados por manipulação. Com informações da Folha de S. Paulo.

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