Antes de se render, o sequestrador apareceu com o refém na sacada de um dos quartos, e o funcionário do hotel já não usava o cinturão com supostos explosivos com o qual havia permanecido durante o tempo em que esteve em poder do criminoso.
Segundo fontes policiais, durante as negociações o sequestrador apresentou algumas exigências "incoerentes", entre elas que se impeça acusados de corrupção de participar das eleições de outubro. O homem também teria pedido a extradição do italiano Césare Battisti, um ex-ativista de esquerda condenado em seu país por crimes cometidos na década de 1970 e que há quatro anos foi amparado como refugiado no Brasil.
A cada vez que apareceu na sacada do quarto do hotel, o sequestrador estava ao lado do refém, que estava algemado e com um cinturão que, aparentemente, continha dinamite, embora a polícia ainda não tenha confirmado se os supostos explosivos eram reais.
No momento da ação, no hotel Saint Peter estavam cerca de 300 pessoas, entre hóspedes e funcionários, que foram retiradas.
Algumas testemunhas disseram a jornalistas que, logo após o sequestro, o criminoso, armado, bateu nas portas de vários quartos do 13º andar e depois obrigou os ocupantes a sair, enquanto anunciava um suposto atentado "terrorista".Brasília, 29 set (EFE).- Um homem que se disse "terrorista" e que por volta das 9h desta segunda-feira tomou como refém um funcionário do hotel Saint Peter, na região central de Brasília, o libertou após sete horas de sequestro e se entregou à polícia.
Antes de se render, o sequestrador apareceu com o refém na sacada de um dos quartos, e o funcionário do hotel já não usava o cinturão com supostos explosivos com o qual havia permanecido durante o tempo em que esteve em poder do criminoso.
Segundo fontes policiais, durante as negociações o sequestrador apresentou algumas exigências "incoerentes", entre elas que se impeça acusados de corrupção de participar das eleições de outubro. O homem também teria pedido a extradição do italiano Césare Battisti, um ex-ativista de esquerda condenado em seu país por crimes cometidos na década de 1970 e que há quatro anos foi amparado como refugiado no Brasil.
A cada vez que apareceu na sacada do quarto do hotel, o sequestrador estava ao lado do refém, que estava algemado e com um cinturão que, aparentemente, continha dinamite, embora a polícia ainda não tenha confirmado se os supostos explosivos eram reais.