Na série entrevistas, a Folha de Condeúba desta feita, fala com Filinto Correia Neves que é Babalorisa e Professor de Artes Plástica. Filinto, que avaliação você faz deste segundo movimento da consciência negra que aconteceu aqui em Condeúba?
Filinto: Na minha avaliação como Líder Sacerdotal da Religião de Matriz Africana, fiquei muito contente pelo reconhecimento da cultura Africana, espero que o reconhecimento do negro e suas atividades não seja lembrado só no dia 20 de novembro e sim pelos 365 dias do ano.
Filinto, como você acha que poderia ser feito esses movimentos para dar mais impacto na sociedade local?
Filinto: Deveria ter manifestações das Religiões e convites para Lideres Religiosos como Babalorisas e Yalorisa, Pais de Santo para poder dialogar com o público sobre as Religiões de matrizes Africana, a exemplo do Candomblé e a Umbanda.
Filinto, o que o nosso município poderia fazer mais em prol dos negros?
Sim, por exemplo, viabilizar mais Comunidades Quilombola como já temos no Tamburil, e daí para frente, é só trabalhar mais as questões sobre o negro como seus usos e costumes, além de outros.
Considerações finais.
Eu agradeço pelo espaço concedido e também pelo empenho que a Folha de Condeúba tem dado aos negros durante todos os anos e dando coberturas em todas as nossas manifestações, que bom hoje vemos muitos órgãos de comunicação nos defendendo e prestigiando nossos eventos, sonhamos que um dia sejamos reconhecidos e defendidos por todos.