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Quinta, 25 Abril 2024
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Condeúba: ÀKÓKÒ ÀWÒ DÚDÚ ou seja: Primeira Pele Negra

Publicado por     |   28 Nov 2014
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Como já publicamos no dia 20 de novembro que é considerado o dia nacional da consciência negra, estava previsto para acontecer esta manifestação de apoio ao movimento negro naquele dia, porém, foi adiado para acontecer hoje 27/11, por conta do tempo que estava chuvoso naqueles dias.

Ressaltamos que este é o segundo ano consecutivo que acontece o movimento de ruas em prol da consciência negra em Condeúba, em 20 de novembro de 2013 por tanto, ano passado, essa iniciativa foi da Escola Municipal Eleutério Tavares, desta feita, a organização ficou por conta do departamento de Cultura do Município.

A concentração das escolas deu-se início às 17 horas na Praça do Forrodromo de onde saiu em desfile acompanhada pela FAMUCON ocupando a Av. Brasília, descendo pela Gruta, ganhando a Rua Tranqüilino Torres e chegando à Praça Santo Antonio. Onde teve a verdadeira comemoração com apresentações musicais, capoeira, danças, desfile da beleza negra e teatro, além de comidas típicas sendo vendidas ao público em geral.

Na série entrevistas, a Folha de Condeúba desta feita, fala com Filinto Correia Neves que é Babalorisa e Professor de Artes Plástica. Filinto, que avaliação você faz deste segundo movimento da consciência negra que aconteceu aqui em Condeúba?

Filinto: Na minha avaliação como Líder Sacerdotal da Religião de Matriz Africana, fiquei muito contente pelo reconhecimento da cultura Africana, espero que o reconhecimento do negro e suas atividades não seja lembrado só no dia 20 de novembro e sim pelos 365 dias do ano.

Filinto, como você acha que poderia ser feito esses movimentos para dar mais impacto na sociedade local?

Filinto: Deveria ter manifestações das Religiões e convites para Lideres Religiosos como Babalorisas e Yalorisa, Pais de Santo para poder dialogar com o público sobre as Religiões de matrizes Africana, a exemplo do Candomblé e a Umbanda.

Filinto, o que o nosso município poderia fazer mais em prol dos negros?

Sim, por exemplo, viabilizar mais Comunidades Quilombola como já temos no Tamburil, e daí para frente, é só trabalhar mais as questões sobre o negro como seus usos e costumes, além de outros.

 Considerações finais.

Eu agradeço pelo espaço concedido e também pelo empenho que a Folha de Condeúba tem dado aos negros durante todos os anos e dando coberturas em todas as nossas manifestações, que bom hoje vemos muitos órgãos de comunicação nos defendendo e prestigiando nossos eventos, sonhamos que um dia sejamos reconhecidos e defendidos por todos.

 

Micael B Silveira

Engenheiro de Controle e Automação, Empreendedor, Jornalista nas horas vagas e apaixonado por sua terra natal: Condeúba.

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