Denominada de Blackout, a 38ª fase da Operação Lava Jato é uma referência ao sobrenome de dois dos operadores financeiros do esquema: Jorge Luz e Bruno Luz. Eles são pai e filho, respectivamente. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), registros de reuniões na Petrobras mostram Jorge ao lado do também operador Fernando Baiano e o ex-diretor da área internacional da petroleira, Nestor Cerveró.
Segundo o jornal O Globo, Jorge usava de seu bom trâmite entre políticos do PMDB, PT e PP para criar oportunidades de bons negócios para empresas nacionais e multinacionais e, em troca, recebia uma comissão, que era dividida com parlamentares envolvidos no esquema.
Em operações já descritas na investigação, ele chegou a fechar contrato direto de uma de suas empresas, a Gea Projetos, com a diretoria de Abastecimento, então comandada por Paulo Roberto Costa, delator da Lava-Jato, no valor de R$ 5,2 milhões. Em depoimentos, Costa contou que só foi mantido diretor, no segundo mandato de Lula, por intermédio de Luz, a pedido do PMDB.
Engenheiro de Controle e Automação, Empreendedor, Jornalista nas horas vagas e apaixonado por sua terra natal: Condeúba.
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