O PMDB e o PT serão adversários em 11 estados: Acre, Roraima, Piauí, Pernambuco, Bahia, Minas, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio, Paraná e Rio Grande do Sul, o que corresponde a 95,9 milhões de eleitores (68,21%) do total. Em sete estados, não há definição, mas insuficientes para mudar o quadro. São eles: Amapá, Maranhão, Paraíba, Ceará, Mato Grosso, Goiás e Espírito Santo: são 23 milhões de eleitores (16,36%) do total. Se ambos se acertarem em alianças em todos os estados em que hoje existe indefinição, não chegarão a alcançar nem à metade do eleitorado daqueles em que estarão separados – 95,9 milhões contra 44,7 milhões.
O PT e o PMDB fecharam alianças regionais, até agora, em nove estados: Amazonas, Rondônia, Pará, Tocantins, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Santa Catarina. Juntas, essas unidades da federação reúnem 21,7 milhões de eleitores, ou 15,43% do total. O PT trabalha para não perder o PMDB totalmente. Em jogo o tempo no Rádio/TV e na vice o nome de Michel Temer para agradar o PMDB que resiste em continuar servindo de muleta para o PT.
Esse cenário contradiz as pesquisas que anunciam a vitória de Dilma Rousseff no 1º turno das eleições de outubro. O Planalto está extremamente preocupado com a realidade eleitoral de todo Brasil este ano de 2014.
O PMDB de Vitória da Conquista que apoiou José Serra (PSDB), em 2010, continua no firme propósito de apoiar uma candidatura de oposição. Com certeza o partido repetirá sua posição nas eleições deste ano, segundo informações colhidas junto à direção da agremiação. A sinalização para o tucano Aécio Neves é real – que foi muito bem recebido em Salvador por Geddel Vieira Lima, candidato ao Governo da Bahia.