Os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho foram presos na manhã desta quarta-feira (22) em mais um desdobramento da Operação Chequinho, que já havia levado à cadeia o primeiro por duas vezes. É a primeira vez que a mulher também é detida.
A investigação do Ministério Público Eleitoral do Rio apura suposta compra de votos na eleição de Campos, em 2016, por meio do programa social Cheque Cidadão. Segundo o Ministério Público, o suposto esquema teria dado prejuízo de R$ 11 milhões à prefeitura, e pelo menos 18 mil ações de compras de votos teriam sido realizadas. Há suspeita de que vinte vereadores eleitos naquele ano teriam sido beneficiados com votos do esquema.
Em nota publicada no "blog de Garotinho", o casal afirma que a ordem de prisão determina que os dois sejam levados para a cadeia pública José Frederica Marques, em que estão presos o ex-governador Sérgio Cabral e os deputados Jorge Picciani e Paulo Melo, todos do PMDB e seus rivais políticos.
Ele já havia sido preso em 16 de novembro de 2016 em razão desta investigação -um dia antes da Operação Calicute, que prendeu outro ex-governador, Sérgio Cabral. Foi solto por ordem do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Em setembro deste ano, voltou a ser preso sob alegação de usar seu programa de rádio para atacar os responsáveis pela condução de seu processo. Foi solto mais uma vez por ordem do TSE.
OUTRO LADO
Em nota, a defesa do ex-governador atribui a operação "a mais um capítulo da perseguição que [Garotinho] vem sofrendo desde que denunciou o esquema do governo Cabral na Assembleia Legislativa e as irregularidades praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter". "Garotinho afirma ainda que nem ele e nem nenhum dos acusados cometeu crime algum", diz trecho da nota.
Engenheiro de Controle e Automação, Empreendedor, Jornalista nas horas vagas e apaixonado por sua terra natal: Condeúba.
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