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Caculé: Preso foragido comete suicídio depois de ser capturado pela polícia Destaque

Publicado por     |   18 Jul 2013
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Desde o último sábado, 13, o Informe Cidade tem noticiado sobre o caso dos três detentos que fugiram da Delegacia de Polícia na noite daquele dia. Um deles, Edson Dias dos Santos (19 anos), acusado de furto, se entregou à polícia horas depois da fuga. Agnaldo Ferreira de Oliveira (46 anos), preso em 2011 e condenado pelo crime de abuso sexual, foi encontrado na noite desta terça-feira, 16, na região de Suçuarana, zona rural do município de Guajeru e trazido de volta para DP em Caculé. O terceiro foragido, Marcelo Ribeiro Vieira “Marcelinho” (25 anos) preso em maio deste ano acusado por tráfico de drogas ainda não foi encontrado.


Na manhã desta quinta-feira, 18, os policiais da Delegacia de Polícia de Caculé, onde Agnaldo aguarda transferência para a penitenciária em Salvador, encontraram seu corpo enforcado com um lençol. O preso havia amarrado o lençol em uma das grades de cela onde estava e se enforcado. Segundo o Bel. Alessandro Sena, delegado de polícia que responde pela DP em Caculé, a transferência de Agnaldo seria feita na manhã de hoje para o presídio em Salvador onde o condenado cumpriria os nove anos de pena. “Não havíamos comunicado a ele a sua transferência, mas acredito que ele tenha desconfiado e talvez essa tenha sido uma das razões dele ter cometido suicídio. O delegado ainda ressaltou que Agnaldo havia comentado com familiares e com outros detentos que se mataria.

Agnaldo Ferreira de Oliveira, que é natural de Vitória da Conquista, morava em Guajeru há aproximadamente dez anos. Em 2011 ele foi preso sob a acusação de ter cometido abuso sexual em três menores que moravam próximo à sua residência, localizada na comunidade de Suçuarana, zona rural do município de Guajeru. Depois de julgado, Agnaldo foi condenado a nove anos de prisão e desde setembro de 2012 estava preso em Caculé aguardando a transferência para o presídio em Salvador, onde cumpriria a pena. Após a fuga no último sábado, Agnaldo retornou à localidade onde morava com a esposa e dois filhos e ateou fogo em sua residência. Segundo moradores da região que presenciaram o ato, Agnaldo apresentava um comportamento desequilibrado e dizia querer matar a esposa, os filhos e os familiares das vitimas que foram abusadas por ele.


O terceiro preso foragido ainda não foi capturado, mas a polícia segue nas investigações e buscam pistas que possam levar ao seu paradeiro. Marcelinho, como é conhecido, estava preso há quase dois meses e é morador da Fazenda Lagoa do Morra na comunidade da Gameleira.

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