Foram emitidos, pela Operação Éskhara, cinco mandados de prisão preventiva, 10 mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva nos Estados de Goiás, Maranhão e São Paulo. De acordo com a PF, a fraude consistiu na abertura de uma conta corrente na agência do município de Tocantinópolis (TO), em nome de uma pessoa fictícia, criada para receber um falso prêmio da Mega-Sena no valor aproximado de R$ 73 milhões.
O dinheiro foi creditado e, em seguida, transferido para diversas outras contas. As investigações apontam para a participação no esquema de um suplente de deputado federal maranhense. O gerente geral da agência de Tocantinópolis foi preso, por envolvimento no crime.
Até o final da manhã, a PF também já havia apreendido aproximadamente 70% do dinheiro desviado. Participam da operação 65 agentes federais. Os acusados serão indiciados pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas, caso condenados, podem chegar a 29 anos de reclusão.