Os últimos acontecimentos sobre a Operação Lava Jato convergem para a possibilidade de saída de Graça Foster da presidência da Petrobras. A presidente Dilma Rousseff, contudo, defendeu nesta segunda-feira (22) a executiva e acredita que as denúncias de corrupção na empresa não seriam motivo para a saída de Foster do cargo. “Ela [Graça Foster] disse que, diante de toda essa exposição, se a Petrobras for prejudicada de alguma forma – ou o governo – ela, então, coloca o cargo à disposição sem o menor constrangimento.
Eu falei para ela que, do meu ponto de vista, isso não é necessário”, afirmou Dilma. Em reportagem ao programa Fantástico exibido neste domingo (21), a ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca afirmou que “percebeu que havia irregularidades” na estatal em 2008 e reportou pessoalmente a Foster sobre os casos. “Acho que criou-se um clima sem apontar sequer uma falha dela. Mas só porque o clima está muito difícil para ela eu preciso tirá-la? Eu penalizo ela por algo que não é responsabilidade dela? A quem interessa tirar a Graça Foster? O que tem por trás disso? ”, complementou Dilma. Ela qualificou as opiniões de que a presidente da Petrobras sabia do esquema de desvio de dinheiro público como "simplismo absurdo".
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