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Nada muda, se você não mudar em 2015 - Por Prof Valdivino

Publicado por     |   27 Dez 2014
  |  

Sabemos que para muitas pessoas é um desafio entender que apenas mudará a data de 2014 para 2015, e que se você não mudou e não mudar em 2015 percebe-se que tudo continuará como está?

Então, não reclames tu, não reclame ele, não reclamemos nós, não reclameis vós, não reclamem eles. Aqui está a conjugação do verbo reclamar no imperativo negativo. Todos — quando digo todos, falo dos que trabalham, pagam impostos e multas e fazem crediário — deveriam aprender e decorar a conjugação acima. Não reclames tu, e não reclame ele, se com isso gasta sua preciosa energia e apenas isso, sem nenhuma atitude concreta.

O fim do ano se aproxima e as festas chegam. Para uns isto é motivo de alegria, encontros e presentes. Mas para outros, essa sequência de datas comemorativas pode significar ansiedade, angústia, tristeza, baixo astral e até mesmo depressão. No início do ano as pessoas fazem planos, traçam metas, iniciam projetos e trabalham com a expectativa "nas alturas". Com a aproximação do final do ano, começam a fazer uma retrospectiva, a avaliar o próprio desempenho. Perguntas auto-avaliativas como "O que realmente quero realizar? O que ficou só nos planos? O que ficou abaixo das expectativas?" ficam martirizando a mente de muitas pessoas e as respostas dependem do resultado de nossa auto-análise. Com elas, é possível ficar feliz ou entrar num estado de ansiedade, depressão e angústia.

Reclamamos dos políticos corruptos, e fazemos piada com a sequência de escândalos financeiros que abarrotam as páginas dos jornais. Entretanto, ninguém se lembra em qual político votou, e mesmo que lembrasse não o chamaria às falas, enviando uma carta ou correio eletrônico, com o seguinte texto: "Senhor deputado, tendo tido conhecimento de que o senhor se encontra envolvido no desvio de verbas públicas, gostaria, como eleitor, de uma explicação satisfatória. Caso se faça de desentendido, estarei junto aos amigos, familiares e demais eleitores promovendo uma extensa campanha para banir vossa excelência da vida pública, além de uma longa permanência na cadeia. Obrigado. Obs.: Responda rápido, pois minha paciência está se esgotando".

Reclamamos do vizinho, mas não nos dispomos a um simples "bom dia, como vai"? E nem mesmo a um sorriso, quando nos encontramos no elevador. Reclamamos do lixo, mas não nos preocupamos com reciclagem, e ninguém está aqui para perder tempo com isso. Reclamamos dos filhos, mas nem de longe cada um se dispõe a uma reflexão para saber se a ele ou ela fornecemos os valores éticos e morais que deviam seguir, como o respeito pelo próximo, pelos idosos, pelos animais e pelas diferenças. Reclamamos da polícia, entretanto dela só lembramos quando recebemos o cheque sem fundos, quando o vizinho teima em ouvir som alto, quando se quer ganhar um novo aparelho de celular e inventa-se que foi roubado. Reclamamos das tragédias da natureza, mas esquecemos de agradecer a Deus por um lindo dia de sol.

Reclamar é prático, não comporta responsabilidade. Entretanto é perda de tempo, pois nada muda se você não mudar de atitude. Demonstre sua indignação, experimente, comece devagar. Olhe e deseje para o outro aquilo que gostaria para si mesmo. Se lhe faz bem receber um sorriso, sorria primeiro. O mundo, a vida, só muda em 2015 se você mudar.

A síndrome de fim de ano existe porque as pessoas já se envolveram em um ritual de fechamento e abertura de novas perspectivas. Para driblar esses sentimentos o primeiro passo é tentar não assumir mais compromissos do que se pode cumprir. O segundo é fazer uma auto-análise consciente e realista. Reveja as metas propostas no início do ano e, conscientemente, perceba o quanto extrapolou de suas intenções. Aí sim, após um exame realista, compare com o que você realizou durante o ano.

Primeiramente, é preciso deixar de lado essa angustia mental que muitos adquirem por imaginar que ainda há inúmeras tarefas a serem feitas até o final do ano. Happy hours não agendados, presentes não comprados, ou seja, ao invés de curtimos cada instante, ficamos atormentados e transformamos esta data comemorativa em uma verdadeira batalha contra o tempo. Por isso, precisamos parar de nos violentar como fazemos todos os anos, nesta mesma época. Mas como?

Simples: compreendendo que o mundo não acabará no dia 31 de dezembro! Que aqueles amigos que deixamos de encontrar e que muitas vezes não conseguimos nem telefonar, não desaparecerão com a virada do ano.

Que aquela situação não concluída poderá ser realizada no começo do ano seguinte. Essas compreensões nos deixarão mais equilibrados e envolvidos no que realmente importa: nosso bem estar e de todos a nossa volta.

Precisamos desligar o piloto automático e nos colocarmos em um ciclo mais natural e espontâneo. Precisamos aproveitar cada instante destas festas especiais e celebrar! Sim, celebrar, porque hoje percebo que as pessoas comemoram essas datas cada vez menos, e por isso perdem a conexão com o real significado da vida.

Em minha opinião, o final do ano tem que nos envolver de outra maneira. Tem que nos levar a fazer reflexões sobre nossa vida pessoal e profissional, uma boa avaliação do que deu certo e o que não deu, o que deixamos para trás e qual foi o motivo, o que nos engessou e o que nos fez felizes também.

O ano novo é uma grande oportunidade para se começar uma mudança, estipular novas metas e encontrar uma maneira de ganhar melhor qualidade de vida. Comece dizendo a você mesmo que neste novo ano tudo irá melhorar. Entenda que tudo melhora quando existe uma iniciativa, uma atitude sua neste sentido, o que favorece a conquista e nos impulsiona a fazer o movimento em busca do que idealizamos e queremos para o próximo ano. Outra coisa importante é agradecer! Quando agradecemos ficamos mais conectados com uma força superior, e isso nos gera uma sensação de bem estar, força e alegria.

Por fim, aproveite o final do ano e se reinvente. Agradeça, seja feliz e encontre dentro de você um caminho para chegar ao que busca. Traga para a sua vida pensamentos positivos e acredite no poder da mudança que só existe dentro de você. Aproveite o final do ano e faça uma faxina interna e externa, e aprimore se.

Cada um vivencia as passagens de acordo com a sua história pessoal. Pessoas que, de modo geral, enfrentaram um ambiente de instabilidade tendem, em situações novas, mudanças ou passagens, a viver angústias impensáveis que se manifestam de formas diversas: pânico, depressão, defesas obsessivas etc. "Uma pessoa mais instável emocionalmente terá maior chance de vivenciar a passagem do ano e tudo que sua transição pode trazer, com mais angústia

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