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A corrosão do Projeto Petista Destaque

Publicado por     |   19 Jul 2013
  |  

Por Vinícius Ferraz – Estudante de Direito

Em franco declínio de popularidade, a presidente Dilma, propaga, diariamente, mensagens de esperança para acalentar o ânimo da população sedenta por melhores condições de vida. Com um governo abarrotado de ministério à beira da ingovernabilidade, a tão bem propalada criatura de Lula, teme a sua reeleição, com um olhar cansado e sem a mesma vitalidade retórica de outrora.


Com o sempiterno rigor petista para a permanência no poder, a dita presidente, nas semanas que se sucedem, ao coroamento e despertar da democracia no Brasil, começa a dar demonstrações de que conhece o risco que tem de perder as eleições, em 2014.

Para a presidente efetivar-se como boa gestora e – por conseguinte, abrir as portas da popularidade – sempre lhes faltou seriedade no trato de gestão para a população, todos os caminhos, na verdade, sempre levaram o lulo-petismo, do qual Dilma é apenas uma criatura utilizada como manobra ou, sequer, um das raízes, para um projeto, buscando esquentar o cargo para o sujeito que viu na cadeira do poder o seu nome.

As manifestações também respingaram, em seu nome, mostrando que o domínio de Lula, é apenas uma miragem. O que se nota é uma recusa à escuta do clamor público, através de promessas sem lastros e sem possibilidade de um efeito concreto, por parte da presidente. Um plebiscito ridicularizado, de pronto, uma Constituinte dotada de incapacidade jurídica e, agora, uma Medida Provisória com coloração inconstitucional.


Dilma, por fazer parte do Partido dos Trabalhadores, e por seu péssimo assessoramento, logo, péssima gestão, acaba por ameaçar o projeto petista de permanência no poder, ferindo meticulosamente o seu orgulhoso criador.

A máscara, sobretudo, de defesa de um partido que nasceu em berços éticos, começa a se deteriorar, juntamente com a face de uma presidente que, imposta por bons marqueteiros, defendia o lema de uma gestão de choque, mas, próximo às eleições, o que vemos é um choque de horror em todos os brasileiros feridos com falsas promessas e péssimo controle de uma máquina estatal que se completa através da sua marca primordial: a hipertrofia. O sujeito criador, Lula, após o desastre governativo, sumiu do cenário político o que nos tranqüiliza para afirmar que há cisão no partido que se soma aos gritos, para Dilma maléficos, de: “volta, Lula!”.


Estes gritos, se vocalizados com maior vigor, deixarão evidentes aos opositores e, mormente, à população, que o PT já está na hora de se despedir do poder, por incapacidade de lideranças, pois o candidato natural é quem está ocupando o posto e com capacidade jurídica de reeleição. Aliás, é notório que o brasileiro já tenha uma noção de como deve se portar, frente ao descaso na resolução dos problemas que os afligem, de fato.

Com todo o cenário de guerra institucionalizada entre a Câmara e a presidência, por incapacidade de diálogo, pelos gritos de uma população despertada por erros consecutivos do governo, pela popularidade em franco declínio, por uma economia que não se sustenta, é certo que, dentro de um futuro próximo, poderemos balançar os braços dando tchau a quem um dia discursou tão bem, consoante ao interesse público, e quando pôde fazer, fez tão igual ou tão pior a quem condenava.


Doa a quem doer: a fragilização do PT, também corroborados, pela cisão interna, põe em xeque a sua capacidade política de se desvincular dos interesses partidários para pensar no Brasil! O brasileiro colocará todos os pesos, ao norte descrito, na balança, para decidir quem deve seguir comandando este país. Um ano, como 2014, nunca foi tão esperado. Estou ansioso para dizer: Seja bem-vindo, 2014, sinta-se bem e efetue as mudanças necessárias!

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