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Quinta, 21 Novembro 2024
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Atenção

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O governo brasileiro desistiu de importar seis mil médicos cubanos ao país e deve lançar ainda esta semana um programa para atrair profissionais estrangeiros da Espanha e de Portugal.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a mudança de planos não foi explicada nem pelo Ministério da Saúde nem pelo Itamaraty, mas há motivos para o recuo. Segundo o diário paulista, além da sensibilidade que envolve o regime comunista de Cuba – aliado do governo e do PT e alvo dos conservadores –, as missões cubanas são aclamadas como trabalho humanitário, a exemplo do que ocorreu no Haiti, mas não escapam de críticas de ativistas de direitos humanos e trabalhistas quando são remuneradas.

No modelo usado na Venezuela, Cuba funciona como uma empresa terceirizada que fornece profissionais da saúde. O governo contratante paga a Havana pelos serviços e os médicos recebem só uma parte. Ainda assim, o programa é considerado atrativo para os profissionais, que ganham cerca de US$ 40 em Cuba, e, no convênio, têm acesso a benefícios.

A desistência do Brasil é um revés para Havana, que tem dito que o envio dos médicos ao exterior é a sua maior fonte de divisas e deseja ampliá-lo. O Ministério da Saúde afirma que não há restrições se profissionais cubanos quiserem se inscrever individualmente no programa brasileiro, mas estuda condicionar portugueses e espanhóis como "prioritários".

Fonte: Bahia Notícias

Pois é, parece estranho,  porém não são só as principais autoridades políticas do país ou chefes militares que têm direito de voar em aeronaves da Força Aérea Brasileira. Qualquer cidadão civil também pode usufruir  um lugar nos voos da Aeronáutica, sem custo nenhum, para todas as regiões do país, desde que haja vagas nas aeronaves.

O que difere é que  enquanto o vice-presidente da República, ministros de Estado, presidentes do Legislativo (Câmara e Senado) e do STF (Supremo Tribunal Federal), além dos comandantes das Forças Armadas, têm direito a utilizar as aeronaves para viagens exclusivas, desde que embarquem a trabalho e por motivo de segurança ou emergência médica, o cidadão comum só pode voar com a FAB em voos já programados, no link abaixo você saberá como prosseguir.

Para passageiros comuns, a viagem é controlada à disponibilidade de voos de transporte, o tipo de missão que a FAB irá cumprir e à existência de vagas livres nos aviões. Os voos não são regulares, portanto não têm datas, horários e destinos previamente definidos. Os modelos de aeronaves são diversos: o passageiro pode embarcar, por exemplo, no conforto de um jato C99, ou até em um turbo-hélice Bandeirante, com capacidade para cerca de 20 pessoas.

Os interessados devem procurar o CAN (Correio Aéreo Nacional) de sua região, preencher uma ficha de inscrição, anexar cópias da identidade e do comprovante de residência e informar o trecho que deseja voar –menores devem ser inscritos pelos pais ou responsáveis legais. Após o cadastro, o CAN entra em contato com interessado quando houver voo confirmado para o trecho solicitado e vagas disponíveis.

Há trechos com viagens frequentes, sobretudo entre as principais capitais do país, mas, segundo o setor de comunicação da FAB, a principal demanda está na região Norte, por cidadãos que viagem para cidades situadas em áreas remotas e de difícil acesso, como São Gabriel da Cachoeira (AM), por exemplo. Também há muita procura na região do Pantanal.

  1. telefones foram indicados na página oficial da FAB para que os interessados possam obter informações.

Fonte: Uol

guerra-civil-no-rio1Escrito por Cel. Gelio Fregapani

'Os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina.'

Falta ainda homologar no Congresso e unir as várias reservas indígenas em uma gigantesca, e declarar sua independência. Isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola. Talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

O MST se desloca como um exército de ocupação. As invasões do MST são toleradas, e a lei não aplicada. Os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja: a convulsão social. Este conflito parece inevitável.
O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.

Pela primeira vez em muito tempo, está havendo alguma discussão sobre a segurança nacional. Isto é bom, mas sem identificarmos corretamente as ameaças, não há como nos preparar para enfrentá-las.

A crise econômica e a escassez de recursos naturais poderão conduzir as grandes potências a tomá-los a manu militari, mas ainda mais provável e até mais perigosa pode ser a ameaça de convulsão interna provocada por três componentes básicos:

— a divisão do povo brasileiro em etnias hostis;
— os conflitos potenciais entre produtores agrícolas e os movimentos dito sociais;
— e as irreconciliáveis divergências entre ambientalistas e desenvolvimentistas.

Em certos momentos chega a ser evidente a demolição das estruturas políticas, sociais, psicológicas e religiosas, da nossa Pátria, construídas ao largo de cinco séculos de civilização cristã. Depois, sem tanto alvoroço, prossegue uma fase de consolidação antes de nova investida.

Isto ainda pode mudar, mas infelizmente os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina. Em havendo, nossa desunião nos prostrará inermes, sem forças para nos opormos eficazmente às pretensões estrangeiras.

A ameaça de conflitos étnicos, a mais perigosa pelo caráter separatista

A multiplicação das reservas indígenas, exatamente sobre as maiores jazidas minerais, usa o pretexto de conservar uma cultura neolítica (que nem existe mais), mas visa mesmo a criação de "uma grande nação" indígena. Agora mesmo assistimos, sobre as brasas ainda fumegantes da Raposa-serra do Sol, o anúncio da criação da reserva Anaro, que unirá a Raposa/São Marcos à Ianomâmi. Posteriormente a Marabitanas unirá a Ianomâmi à Balaio/Cabeça do Cachorro, englobando toda a fronteira Norte da Amazônia Ocidental e suas riquíssimas serras prenhes das mais preciosas jazidas.

O problema é mais profundo do que parece; não é apenas a ambição estrangeira. Está também em curso um projeto de porte continental sonhado pela utopia neomissionária tribalista. O trabalho de demolição dos atuais Estado-nações visa a construção, em seu lugar, da Nuestra América, ou Abya Yala, idealizado provavelmente pelos grandes grupos financistas com sede em Londres, que não se acanha de utilizar quer os sentimentos religiosos quer a sede de justiça social das massas para conservar e ampliar seus domínios. O CIMI, organismo subordinado à CNBB, não cuida da evangelização dos povos indígenas segundo o espírito de Nóbrega, Anchieta e outros construtores de nossa nação. Como adeptos da Teologia da Libertação, estão em consonância com seus colegas que atuam no continente, todos empenhados na fermentação revolucionária do projeto comuno-missionário Abya Yala.

O processo não se restringe ao nosso País, mas além das ações do CIMI, a atuação estrangeira está clara:

— Identificação das jazidas: já feito;
— atração dos silvícolas e criação das reservas sobre as jazidas: já feito;
— conseguir a demarcação e homologação: já feito na maior parte;
— colocar na nossa Constituição que tratados e convenções internacionais assinados e homologados pelo congresso teriam força constitucional, portanto acima das leis comuns: já feito;
— assinatura pelo Itamarati de convenção que virtualmente dá autonomia à comunidades indígenas: já feito.

Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reservas em uma gigantesca e declarar a independência, e isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

O perigo não é o único, mas é bastante real. Pode, por si só, criar ocasião propícia ao desencadeamento de intervenções militares pelas potências carentes dos recursos naturais — petróleo e minérios, quando o Brasil reagir.

'Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola'

A UnB foi contratada pelo Governo para fazer o mapa dos quilombolas. Por milagre, em todos os lugares, apareceram "quilombolas". No Espírito Santo cidades inteiras, ameaçadas de despejo. Da mesma forma em Pernambuco. A fronteira no Pará virou um quilombo inteiro.
Qual o processo? Apareceram uns barbudos depiercings no nariz, perguntando aos afro-descendentes: "O senhor mora aqui?" "Moro." "Desde 1988?" (o quilombola que residisse no dia da promulgação da Constituição teria direito à escritura). "Sim". "Quem morava aqui?" "Meu avô." "Seu avô por acaso pescava e caçava por aqui?" "Sim" "Até onde?" "Ah, ele ia lá na cabeceira do rio, lá naquela montanha." "Tudo é seu." E escrituras centenárias perdem o valor baseado num direito que não existe. Não tenho certeza de que isto não seja proposital para criar conflitos.

Tem gente se armando, tem gente se preparando para uma guerra. Temos de abrir o olho também para esse processo, que conduz ao ódio racial. Normalmente esquerdistas, talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

Certamente isto vai gerar conflitos, mas até agora o movimento quilombola não deu sinal de separatismo.

'Os Conflitos Rurais — talvez os primeiros a eclodir'

O MST se desloca como um exército de ocupação, mobilizando uma grande massa de miseráveis (com muitos oportunistas), dirigidos por uma liderança em parte clandestina. As invasões do MST são toleradas e a lei não aplicada. Mesmo ciente da pretensão do MST de criar uma "zona livre", uma "república do MST" na região do Pontal do Paranapanema, o Governo só contemporiza; finge não perceber que o MST não quer receber terras, quer invadi-las e tende a realizar ações cada vez mais audaciosas.

É claro que os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja; a convulsão social, contando, talvez, com o apoio de setores governamentais como o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Segundo Pedro Stédile: "O interior do Brasil pode transformar-se em uma Colômbia. A situação sairá de controle, haverá convulsões sociais e a sociedade se desintegrará."

Este conflito parece inevitável. Provavelmente ocorrerá num próximo governo, mas se ficar evidente a derrota do PT antes das eleições, é provável que o MST desencadeie suas operações antes mesmo da nova posse.

'O ambientalismo distorcido, principal pretexto para uma futura intervenção estrangeira'

Já é consenso que o ambientalismo está sendo usado para impedir o progresso, mesmo matando os empregos Caso se imponham os esquemas delirantes dos ambientalistas dentro do governo, com as restrições de uso da terra para produção de alimentos, um terço do território do País ficará interditado a atividades econômicas modernas.

Há reações, dos ruralistas no interior do País, nas elites produtivas e até mesmo em setores do governo, mas as pressões estrangeiras tendem a se intensificar. Se bem que raramente o meio ambiente serviu de motivo para guerra, hoje claramente está sendo pretexto para futuras intervenções, naturalmente encobrindo o verdadeiro motivo, a disputa pelos escassos recursos naturais.

No momento em que a fome ronda o mundo, o movimento ambientalista, a serviço do estrangeiro, mas com respaldo do governo e com apoio de uma massa urbana iludida, chama de "terra devastada" àqueles quadrados verdejantes de área cultivada, que apreciamos ver na Europa e nos Estados Unidos, e impede a construção de hidrelétricas para salvar os bagres. Com a entrada da Marina Silva na disputa eleitoral, nota-se, lamentavelmente, que todos os candidatos passarão a defender o ambientalismo, sem pensar se é útil para o País.

A três passos da guerra civil

O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.
Várias fontes de conflito estão para estourar, dependendo da radicalização das más medidas, particularmente do Ministério da Justiça:

— Roraima não está totalmente pacificada;
— o Mato Grosso do Sul anuncia revolta em função da decisão da Funai em criar lá novas reservas indígenas;
— no Rio Grande, os produtores rurais pretendem reagir às provocações do MST;
— Santa Catarina ameaça usar a PM para conter a fúria ambientalista do ministro Minc, que queria destruir toda a plantação de maçã.

Uma vez iniciado um conflito, tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora. Este quadro, preocupante já por si, fica agravado pela quase certeza de que, na atual conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas riquezas naturais — petróleo, minérios e até terras cultiváveis — e estando dividido sabemos o que acontecerá, mais ainda quando uma das facções se coloca ao lado dos adversários como já demonstrou o MST no caso de Itaipu.

Bem, ainda temos Forças Armadas, mas segundo as últimas notícias, o Exército (que é o mais importante na defesa interna) terá seu efetivo reduzido. Será proposital?
Que Deus guarde a todos vocês.

O cel. Gelio Fregapani é escritor, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.

Fonte: Conservadorismo Brasil.

A pressão das manifestações populares das últimas semanas, em todo o país, resultou hoje (25) na derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limitava os poderes de investigação do Ministério Público.
Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e na comissão especial que analisou o mérito, a proposta foi rejeitada por 430 votos a favor, 9 contrários e 2 abstenções. Com a rejeição, a PEC vai ao arquivo.


Logo após a rejeição da PEC, as centenas de pessoas que acompanharam a sessão das galerias da Câmara, cantaram um trecho do Hino Nacional. Os manifestantes, em sua maioria representantes do Ministério Público e agentes da Polícia Federal, aplaudiram todos os encaminhamentos favoráveis à rejeição da proposta.


A derrubada da PEC 37 era uma das principais bandeiras dos movimentos populares que têm tomado às ruas de várias cidades brasileiras e do exterior. Por definir que o poder de investigação criminal seria restrito às policias Federal e Civil, a proposta foi considerada como "PEC da impunidade".


Por duas vezes, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), apelou para que a rejeição fosse unânime a fim de que a Casa ficasse em sintonia com o clamor das ruas. Autor da PEC, o deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA) foi o único a defender a aprovação da proposta. Segundo ele, "um erro de percurso", em referência às manifestações, fez com que a PEC fosse considerada "nefasta".
Fonte: Agência Brasil

Foto ProtestosO Partido dos Trabalhadores vislumbrou uma estratégia para blindar os governos petistas. Por decisão do presidente nacional da legenda, Rui Falcão, a ordem de comando é a convocação dos seus militantes para se infiltrarem e participar das passeatas e manifestações Brasil a fora. É visível a estratégia do comando do partido: impedir que o movimento ganhe uma conotação que vá de encontro a seus líderes, de maneira que não haja prejuízo para a imagem da presidente Dilma e que não dificulte a sua campanha à reeleição, precipitada por Lula, que permanece entocado em São Bernardo, pelo que se presume. O movimento dos jovens é apartidário e, sob este aspecto, ganhou força e até elogios no exterior.

A infiltração petista nas manifestações irá maculá-la com as suas bandeiras e palavras de ordem, quebrando a isenção dos jovens que querem, agora, o que o PT não conseguiu dar, pelo contrário, participou, através dos mensaleiros e de outras figuras mais: combater a corrupção. O movimento contra o aumento das passagens dos coletivos urbanos ficou para trás. Os meninos e as meninas, sem bandeiras de partidos, venceram. Querem mais: diminuir a desigualdade social, combate efetivo à inflação, saúde pública e educação compatíveis com as necessidades do País. S

ão essas as novas bandeiras que sustentarão o movimento. O despertar democrático da juventude brasileira,  não quer mais apenas futebol, não necessita da intromissão de partidos políticos, seja o PT, o DEM, o PMDB ou PMDB, para não citar um rosário deles. Portanto, o que comando petista pretende, imiscuindo-se nas manifestações, é golpeá-las de modo a não lhe causar prejuízos eleitorais.

Fonte: Bahia notícias

Prováveis candidatos de oposição na disputa presidencial do ano que vem, os presidentes do PSDB, senador Aécio Neves, do PSB, Eduardo Campos, e a ex-ministra Marina Silva uniram esforços contra um adversário comum, o PT. E vêm conversando sobre uma estratégia única de atuação desde que a Câmara votou e aprovou em regime de urgência, em abril, o projeto de lei que cria obstáculos ao acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda política na TV. De acordo com informações de auxiliares dos três, eles têm trocado telefonemas pelo menos uma vez por semana. Falam da necessidade de manter a união entre si, fixando-se principalmente no combate à proposta que cria a dificuldade para criar novos partidos.

A ideia é atrasar a votação no Senado até outubro, quando a lei, mesmo aprovada, não valeria para 2014. "Pensaram que iam nos dividir. Mas nós nos unimos", disse à reportagem o senador Aécio Neves, que se encontrará na segunda-feira (24) com Eduardo Campos, no Recife. A reunião entre os dois está sendo comemorada como um marco nas relações entre os prováveis candidatos, pois ocorrerá no Palácio das Princesas, sede do governo de Pernambuco.

Fonte: Bahia Notícias

Isto mesmo, R$ 0,20 centavos de aumento nas passagens de transportes coletivos de São Paulo que já custa R$ 3,00. Só isto foi a gota d’água para entornar um turbilhão de vasilhas cheias, não de água, mas de problemas, que ao longo dos anos vem sendo posto goela abaixo do povo pelos administradores deste Pais.

As ruas voltaram a questionar através do povo no dia 13 de junho de 2013 em São Paulo, e depois espalhou rapidamente para o País inteiro, como se fosse um incêndio de combustível. Esta é a urna maior, quando ela fala os governantes se balançam todos no Poder, por que aí vem “chumbo grosso”.


Tudo começou pelas redes sociais, onde eram passados e repassados muitos e-mails até tido por alguns como airosos, e um dos assuntos mais comentado ao longo do tempo, foi o lendário caso do “mensalão”.


Talvez não pela montanha de dinheiro roubado pelos quadrilheiros do “mensalão”, mas pela forma com que os processos foram julgados pela instancia maior da Justiça que é o STF – Superior Tribunal Federal, de forma clara e cristalina, rigorosamente dentro da Lei, dando todos os direitos às partes para se defenderem até o julgamento final.


Foi mais um grande exemplo dado pela democracia deste País, todo mundo pode assistir através dos meios de comunicações, o andamento dos processos de réu por réu. Aí sai as sentenças e todos claro, que participaram comprovadamente deste triste episódio do “mensalão”, foram rigorosamente condenados ao repil da Lei. Isto ocorreu no fim de dezembro de 2012, nós já estamos em 19 de junho de 2013, por tanto já se passaram seis meses e ninguém ainda começou a pagar suas duras penas impostas pelo STF.


O caso “mensalão” entrou num “stand by”, ou compasso de espera, que deixou todo mundo assustado e perguntando a esmo, será que é verdade que ninguém dos condenados do “mensalão” irá para a cadeia?


Pela ordem vieram muitos e muitos escândalos de desvio de dinheiro público, como foi o caso dos irmãos Vieira, dos 8 ou 9 Ministros de Estado que a Presidente Dilma teve que demiti-los por desvio de dinheiro público, o caso de Carlinhos “Cachoeira” envolvido com um monte de políticos em lavagem de dinheiro público.


A inflação que vem subindo a índices não mais aceitáveis e sendo camuflada pelo Governo, para não repassar o aumento da inflação aos trabalhadores, com isto tem alguém levando vantagem em cima do povo.


Eis que surge a disputa da copa do mundo no Brasil, a FIFA exige que seja construídos novos estádios de futebol a nível de outros já construídos em Países de primeiro mundo a longo prazo. Desta feita o Governo do Brasil teve que botar a mão nas reservas e gastar rios de dinheiro publico para construir esses estádios em tempo recorde, deixando o País atolado numa dívida interna impagável.


Chegou o dia da abertura dos jogos das Confederações, a Presidente Dilma praticamente foi impedida de falar pelas sonoras vais entoada pelos torcedores que estavam na reabertura do Estádio “Mané Garrincha” em Brasília, quando jogou as seleções do Brasil e Japão.


Vão eleições e vêm eleições, e sempre elegendo pessoas que mentem descaradamente ou compra votos para chegar ao poder e depois de eleitos não conseguem cumprir as mirabolantes promessas de campanha, aí vem às desilusões do povão, o resultado é este que está ocorrendo de norte a sul do Brasil.


A Presidente Dilma deu um depoimento ontem pela imprensa e disse que o povo já não agüenta mais a corrupção que existe no País entre outras coisas. E daí, isto é o bastante para responder tantos questionamentos já elencados acima? Ou será que a Presidente Dilma quer mais 4 anos de mandato para dizer que vai resolver tudo?

Por Ferraz de Brito

999534 388632151249059 416185533 n1Estado de exceção. Câmeras de segurança nas ruas, desligadas. Rádio narrava os acontecimentos, suspensa “por solicitação” da FIFA. Ora, após três décadas de reticência, o Brasil pareceu dar-se conta da sua real situação.

A mídia, burra, numa figura caricata, declarara que não havia motivo para tal. Apenas vinte centavos, dissera. Ledo engano, um posicionamento triste. Estupidez essa que tiraria do reino de Morfeu, um gigante.

A realidade corrente traz à memória os horrores de 64. Juventude motivada nos largos e praças, não somente pela desgraça alheia, mas pela inquietude própria da sua alçada.

O mundo grita. Porque aqui haveria de ser diferente? Grita-se aqui por um mínimo de sanidade.
Assistiu-se, durante quase trinta anos, o espraiamento da displicência, da violência, da precarização, em TODOS os âmbitos. E no auge desse caos coordenado, um projeto de emenda constitucional que legaliza uma impunidade social e culturalmente enraizada.

Não são mais caras pintadas na rua. São caras dadas à tapa, balas de borracha, bombas de efeito moral, matilhas de cães e tropas que não são treinadas para diferenciar a segurança pública de segurança humana.

Vítimas. Vítimas dos dois lados. Vítimas a gritar, vítimas a perpetuar a opressão d'um sistema arcaico. Bambo, em pernas cambaleantes, mas que se nega a sucumbir e dar espaço ao novo.

É com grande alegria que se pode dizer: A criança política de 191 anos finalmente se levantou. Do “berço esplêndido” para a “luta”. O que outrora era motivo de descaso, agora gera revolta, ânsia, barulho. O movimento tomou as ruas, as casas, e a maior de todas as casas, uma que há muito não era habitada: O Congresso Nacional.

É o adolescer de uma Nação, agora, irrequieta. Faça-se, uma vez mais, na terra brasilis, a história.