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Ilha de Ibo, paraíso turístico de Moçambique, foi destruída pelo ciclone Kenneth

Publicado por     |   01 Mai 2019
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Ilha de Ibo, paraíso turístico de Moçambique, foi destruída pelo ciclone Kenneth
A ilha de Ibo era um destino paradisíaco conhecido por seus recifes de corais e praias dignas de cartões-postais — Foto: Emidio Jozine/AFP

A ilha de Ibo, no arquipélago de Quirimbas, foi praticamente devastada pela passagem do ciclone Kenneth, o segundo que atinge Moçambique desde o mês de março. Praticamente todas as casas foram destruídas.

Vista do céu, a ilha de Ibo, na costa nordeste de Moçambique, é agora apenas uma sucessão de casas devastadas e plantações inundadas. Seis dias após a passagem de Kenneth, as autoridades começam a fazer o balanço dos estragos nesse conhecido ponto turístico.

Ibo era um destino paradisíaco, com seus recifes de corais, praias dignas de cartões-postais e os lodges de luxo que atraiam muitos turistas em lua de mel. Hoje o cenário se resume a árvores arrancadas pelo vento e um mar cinza e agitado.

A ilha estava na linha de frente do ciclone quando Kenneth atingiu a região. De acordo com a ONU, cerca de 90% das residências foram destruídas.

“Tudo desmoronou. Estamos morando na casa de um vizinho”, contou um morador, que tenta reconstruir um abrigo para sua família de 16 pessoas. “Tememos que ninguém venha até aqui nos ajudar”, desabafa. “Os que não perderam tudo tiveram sorte”, relatou um motorista de táxi às agências de notícias.

Pelo menos 41 pessoas morreram, mas balanço ainda é provisório

As Nações Unidas informaram que o acesso à região é “inacreditavelmente difícil”. Cerca de 7 mil pessoas ficaram bloqueadas, sem nenhum tipo de ajuda até a chegada dos primeiros helicópteros do Programa Alimentar Mundial (PAM), nessa quarta-feira (1°).

Segundo um balanço provisório, ao menos 41 pessoas morreram em Moçambique durante a passagem de Kenneth e a ilha de Ibo foi uma das mais atingidas. O país ainda se recupera da destruição provocada pelo ciclone Idai, que fez cerca de mil vítimas fatais entre Moçambique e Zimbábue, em março.

FONTE: G1

Gabrielle S Valentin

Bacharelanda em Direito pela Faculdade Estácio de Sá, Consultora da UNESCO (braço da ONU voltado para a educação) e empreendedora. Gosta de escrever e desenvolver atividades ligadas ao jornalismo.

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