. O Instituto é investigado pelo Ministério Público desde 2010 e já havia provas de que parte do dinheiro desapareceu. Em entrevista à publicação, a presidente revelou que a entidade foi criada com o objetivo de financiar o caixa eleitoral do PT na Bahia. Entre os apontados como envolvidas no esquema estão dirigentes locais e o candidato do PT ao governo estadual, Rui Costa, que recebiam entre R$ 3 mil e R$ 5 mil reais por mês. Para desviar os fundos, a entidade simulava prestação de serviço com os recursos recebidos e fiscalização dos próprios petistas. Posteriormente, o dinheiro era repassado para candidatos. Quando um acordo pagava a construção de 1000 casas, por exemplo, apenas 100 eram construídas.
Cerca de R$ 50 milhões foram movimentados desde 2004. Para Dalva, é "impossível" que o governador Jaques Wagner não soubesse dos desvios, apesar de não o acusar. "Vou levar todos esses fatos ao conhecimento do Ministério Público. Quero encerrar esse assunto, parar de ser perseguida. O ônus ficou todo comigo", disse.