De março para cá a presidente tem perdido pontos nas pesquisas de opinião (todas) que se aceleraram nos últimos 20 dias. Perde na pesquisa sobre a eleição e na forma como governa o País. De outro modo, a oposição começa a apresentar sinais de crescimento sustentado, mesmo que os candidatos, Aécio Neves e Eduardo Campos, não sejam do pleno conhecimento de boa parte da população do País.
A pesquisa hoje divulgada, da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), é mais um fator revelador da queda (ver abaixo). Ainda ontem, ao falar para empresários na Associação Comercial de São Paulo, Aécio Neves chegou a dizer, em seu discurso, que o segundo turno não terá Dilma, porque será disputado entre ele e Eduardo Campos.
É uma afirmação temerária, sem dúvida. Mas o fato é que a presidente realmente cambaleia e está enfrentando uma crise, com a divisão da sua base de apoio político e até dentro do PT, onde há uma larga fatia que prefere Lula na disputa.
Dilma não conseguiu, até aqui, se afirmar como política, e enfrenta obstáculos como gestora, especialmente na área empresarial. De tal sorte que, como hoje voltou a acontecer, quando ela cai nas pesquisas a Bovespa sobe.
Nunca aconteceu fato similar na política brasileira. Não que eu me lembre. Na pesquisa do CNT, a presidente caiu nada menos de 6,7 pontos, descendo de 43,7% para 37%. É uma queda forte. Enquanto isso os seus adversários cresceram. Aécio Neves pulou de 17% para 21,6%, ou seja, 4,6%, enquanto Eduardo Campos subiu dois pontos e foi para 11,8%.
Atingiu a marca dos dois dígitos. Por enquanto, Dilma ainda ganharia no primeiro turno, mas está ficando apertado. Ou ela e seus marqueteiros inventam uma saída para voltar a crescer ou a previsão de Aécio poderá vir a se confirmar, embora seja muito cedo para admitir-se uma disputa em segundo turno com Dilma fora do páreo.
O pior que a situação para ela é de crise, e já se assiste a debandadas de correligionários. Enfim, enfim a situação para o Palácio do Planalto não é nada confortável. Para o PT, de igual modo.
Pesquisa
De 20 a 25 de abril, a Pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas, em 24 unidades de federação, nas cinco regiões do país. Também foram avaliados temas como as expectativas dos eleitores sobre temas como economia, inflação, saúde, educação, segurança e emprego. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-00086-2014.
os programas sociais que ai estão foram iniciados no governo FHC e não no Goveno Lula como muitos dizem por ai e o índice de desenvolvimento humano naquele período foi maior que no últimos 10 anos, a pesquisa do IBGE que relata esses dados saiu dos últimos 20 anos para favorecer o governo da presidenta DIlma.