Por: Oclides da Silveira
Estamos numa sinuca, por isso, somos obrigados a nos questionar com as seguintes perguntas: Pra que os políticos, se eles não têm desempenhado suas funções adequadamente? Será que não está na hora de rever os parlamentos? Será que o altíssimo custo operacional desses parlamentares para o País, compensa e justifica suas manutenções? Pois bem, vamos aos fatos:
Elege se um Prefeito, um Governador ou o Presidente da República, o que nem sempre se elege a maioria do seu grupo político para o Legislativo, logo a sua primeira e grande preocupação é ter a maioria no Parlamento com a justificativa da boa governabilidade.
Daí por diante, ele sai em busca daqueles parlamentares que foram eleitos em outros partidos políticos, ali começam as ofertas e as “negociatas espúrias” na calada da noite ou por traz das cortinas, para se conseguir a tão e mal fadada maioria no Parlamento, e muitas vezes conseguem até os dois terços, que é o desejo maior dos governantes. Isto feito, as vozes das Câmaras Municipais, das Assembléias Legislativas, da Câmara Federal e do Senado, passam a aprovar tudo que o chefe do seu respectivo Poder Executivo mandar para aquelas Casas de Leis.
Perguntamos: Onde ficam os compromissos assumidos por aqueles parlamentares que foram eleitos para defender os direitos do povo e depois esses próprios parlamentares passam a falar amem para o chefe do seu respectivo Poder Executivo? O qual foi eleito por uma proposta contrária a sua e do seu grupo político. Esquecendo assim, que na época de suas campanhas eleitorais, não foram colocado para seus eleitores, que eles se eleitos fossem, estariam dando apoio ao governante que se elegesse, independentemente de proposta ou bloco partidário.
Ora! Isto é um afronto à sociedade em geral, que não coaduna com este tipo de negociata e se consultada fosse, com certeza não aprovaria tais medidas tomadas por esses parlamentares e ou grupos políticos. Logo esta é uma resposta que está nas ruas, do porque a classe política é tão desmoralizada pelo povo.
Lembramos de algumas diligencias tomada para conter o excesso de gastos do dinheiro público deste País, foi através do Judiciário, que baixou uma portaria reduzindo o número de vereadores nas Câmaras Municipais. O que foi recomposto pelo Congresso Nacional a partir da legislatura de 2013, ignorando assim, a medida de contenção de despesas tomada pelo Judiciário.
O que gerou uma grande polêmica entre os Poderes Legislativo e Judiciário, destarte, eles vem operando em constantes crises. Outro fato interessante são as denuncias feitas pela imprensa, e apurada pela Justiça do mau uso de dinheiro público pelos Governos, tais como os escândalos dos oito Ministros de Estado que foram demitidos por Dilma Rousseff.
Os escândalos feitos pelo contraventor Carlinhos Cachoeira com dinheiro público, envolvendo até Governos de Estados. A roubalheira do dinheiro público aprontada pelos quadrilheiros do caso que ficou famoso no mundo inteiro como “Mensalão”. O escândalo descoberto pela “Operação Porto Seguro envolvendo os irmãos Vieira. Os escândalos denunciados constantemente pela imprensa da lavagem de dinheiro público pelas chamadas ONGs.
Até hoje a Justiça não consegue prender esses quadrilheiros exatamente por empecilho criado pelos políticos. Haja vista, o que o Governo Dilma Roussef pretendia com a famosa PEC 37 que visava tirar poder de investigação do Judiciário, e que só foi impedida por conta das grandes manifestações de ruas. Mais uma vez perguntamos: A final de contas, onde está o tão propagado funcionamento harmônico e independente dos três Poderes? Que só o encontramos no papel, por que na pratica jamais isto tem existido!
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