Com o litro da gasolina chagando a R$3,17, Caculé é líder no preço do combustível que chega a ser mais caro R$0,27 se comparado a outros postos da região.
Se de grão em grão a galinha enche o papo, de centavo a centavo a conta da gasolina tem ido lá pro alto. É assim que tem pensado os motoristas caculeenses que nos últimos meses vem pagando pela gasolina mais cara da região, em média R$ 3,15 o litro. Com o último reajuste feito em fevereiro deste ano, o aumento no combustível no primeiro semestre de 2013 já chegou próximo dos 9%, o que para os motoristas significa muito ao se somar a outras despesas com o automóvel.
Em conversa com gerentes de postos de gasolina de Caculé, o Informe Cidade tentou identificar alguns fatores que levam o município a ter o maior valor do combustível na região, entre os município vizinhos como: Ibiassucê (R$2,99), Rio do Antônio(R$3,00), Guajeru (3,10), Licínio de Almeida(R$2,94), Jânio Quadros (R$2,95), Malhada de Pedras (R$3,08), e o distrito de Ibitira (R$2,88). Segundo os gerentes, vários fatores implicam no valor final do combustível, o ‘valor na bamba’ como é conhecido.
Dente esses fatores estariam o próprio reajuste autorizado pelo governo, em fevereiro deste ano, como também as despesas com frete e também os reajustes que foram feitos pelas distribuidoras, onerando para os donos de postos de gasolina o valor de compra do combustível. Eles destacam também que alguns valores apresentados pelo Informe Cidade os preços estão realmente muito abaixo do normal pra região e que não encontram justificativas para os donos dos postos manterem esses valores.
Outro fator apresentado por um dos gerentes se refere ao bandeiramento dos postos. Segundo ele os postos que são bandeirados, ou seja, revendem o combustível da bandeira Ipiranga, Ale, Petrobrás, entre outras, mantêm despesas maiores do que os de ‘bandeira branca’, ou seja, aqueles compram o combustível de qualquer fornecedor. Os gerentes ainda alertam para que os consumidores não coloquem somente na conta o valor que está sendo pago na bomba pelo combustível, mas também a sua procedência, haja vista que não raramente são noticiadas adulterações do combustível, o que faz o motorista pagar menos por um produto de má qualidade.
Fonte: Informe Cidade
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