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Aprender linguagem de programação ajuda o raciocínio e capacidade de decisão

Publicado por     |   29 Jun 2014
  |  

Aprender a ler, calcular e programar: o novo desafio nas escolas.

 

Programação; algoritmos; linguagem dos computadores: palavras que pertencem a uma verdadeira revolução digital dos dias atuais, e que já estão se tornando o segundo e obrigatório idioma uma geração que já nasceu imersa em tecnologia e conectada com o mundo. Sem mesmo os pais mais atentos percebem, os jovens estão usando um novo idioma para se comunicar intensamente – com os computadores. Teclar, dar um clique no mouse, mover o cursor na tela sensível ao toque são maneiras de interagir com os computadores. Comunicar-se com eles é outra coisa.

 Isso exige o domínio de linguagens de programação.  Para o resto de nós as frases nesses idiomas são apenas impenetráveis conjuntos de sinais matemáticos e de palavras em inglês. Cominando habilmente essas letras, números e símbolos, o programador dita passo a passo ordens complexas ás camadas profundas das unidades de processamento dos computadores. Não confundir com os comandos de abrir ou fechar programas, copiar ou apagar textos, clarear fotos, receber ou enviar mensagens. Essas interações, que de tão simples parecem indistintas da mágica, mas só são possíveis porque, antes os programadores ensinaram ao computador a “receita ou caminho” que ele deve executar  quando recebe determinado comando.

Essa receita, ou caminho é o algoritmo, palavra aparentada e com a mesma raiz árabe de algarismo, que define uma seqüência finita lógica de instruções que o computador pode entender e executar. Junte-se uma seqüência adequada de algoritmo e tem-se um programa ou um aplicativo como o smartphone. É essa língua, tão prática quanto o inglês, tão complexa quanto o mandariam, que faz daqueles que a dominam os verdadeiros senhores da revolução digital.

 Por exemplo: crie um programa (algoritmo) que leia o nome e as três notas obtidas por um aluno durante o semestre. Calcular a sua média (aritmética), informar o nome e sua menção aprovado (media >= 7), Reprovado (media <= 5) e Recuperação (media entre 5.1 a 6.9).

algoritmo

// Função:

// Autor : 

// Data : 

// Seção de Declarações

var

 nome : caractere

 nota1, nota2, nota3, media : real

inicio

// Seção de Comandos

escreval ("Informe o nome do aluno: ")

leia (nome)

escreval ("Informe a primeira nota: ")

leia (nota1)

escreval ("Informe a segunda nota: ")

leia (nota2)

escreval ("Informe a terceira nota: ")

leia (nota3)

media <- (nota1 + nota2 + nota3) / 3

se media >= 7 entao

escreval ("O aluno ", nome, " está aprovado. A média foi: ", media)

fimse

se media <= 5 entao

escreval ("O aluno ", nome, " está reprovado. A média foi: ", media)

fimse

se (media >= 5.1) e (media <= 6.9) entao

escreval ("O aluno ", nome, " está de recuperação. A média foi: ", media)

fimse

fimalgoritmo

 Não compre um videogame, faça um. Não baixe um app, desenvolva o seu. Com esse discurso, o presidente Barack Obama demonstrou, apoio à iniciativa de ensinar programação a crianças de 6 a 10 anos nas escolas americanas. Não se trata de uma invenção de Obama. Profissionais da área e também uma corrente de acadêmicos defendem que, uma vez que a tecnologia está presente em quase todas as atividades humanas, aprender a linguagem das máquinas é tão importante quanto dominar o alfabeto — uma ideia interessante, mas que está longe de alcançar o consenso. A mais de 7.500 quilômetros de Washington, em São Paulo, colégios privados parecem estar em sintonia com a proposta: elas já incluíram em seus currículos aulas dedicadas à matéria no primeiro ciclo do ensino fundamental.

 Em relação às crianças, particularmente, a programação oferece aos alunos ferramentas para a solução de problemas, além de favorecer a colaboração entre outros alunos, já que os fóruns são as principais fontes de pesquisa para os programadores. Adicionalmente, o conhecimento adquirido pode render aos aprendizes frutos no futuro. Segundo o Code.org, até 2020, serão oferecidos 1,4 milhão de postos de trabalho nas áreas de programação, matemática e engenharia, portanto, estes profissionais têm emprego e altos salários garantidos.

 O ensino de linguagens de programação deve ombrear com português, matemática e outras disciplinas nos currículos escolares — já bastante sendo usual nas escolas de grandes Cidades, que oferece aulas de programação para crianças,  a programação deve aparecer na vida das crianças quando elas demonstram interesse não devemos forçar. Os estudantes têm que gostar de números e de resolver quebra-cabeças para as aulas de programação terem sentido.

 “Aprender a escrever programas fortalece a mente e estimula uma forma de analisar as coisas que eu considero útil em todas as circunstâncias”, Bill Gates 58 anos, fundador da Microsoft, começou a programar aos 13.

 “Sempre fui fascinado pelas aglomerações urbanas. Aprendi sozinho a programar porque queria entender como as cidades funcionam.” Jack Dorsey, 37 anos, fundador do Twitter, começou a programar sos 8.

 “As pessoas gostam de enfeitar  os fatos, mas a verdadeira história do Facebook é que, durante seis anos, sentamos na frente do computador e programamos”. Mark Zuckerg, 29 anos, fundador do Facebook, começou a programar aos 6.

 A linguagem de programação simples e estruturada voltada à educação, que tem como objetivo permitir que uma pessoa se familiarize, através do seu uso, com conceitos lógicos e matemáticos através da exploração de atividades espaciais que auxiliam o usuário a formalizar seus raciocínios cognitivos.

 Especialmente desenhada para ser utilizada pelas crianças, por exemplo a linguagem LOGO apresenta uma  proposta de ensino-aprendizagem baseada nas teorias de Psicologia Genético-Evolutiva de Jean Piaget, onde as crianças podem ser vistas como construtoras de suas próprias estruturas intelectuais

 Para se ter uma ideia, os ingleses já incorporaram a programação ao currículo escolar básico – e algumas escolas ensinam algoritmos para crianças de 5 anos. Existem também outros métodos gratuitos e abertos ao qualquer público, como o Scratch e o Gamestar. A programação é indispensável no desenvolvimento de dispositivos inteligentes – de aplicativos a mísseis e satélites. Qualquer país que almeje se firmar como potência tecnológica precisa de um exército de programadores.

 Para alguns pesquisadores essa nova geração imersa no mundo digital promete revolucionar o modo como lidamos com os computadores. Programar já deixou de ser uma vantagem de competitiva, e tornou-se uma segunda língua obrigatória.

O Colégio Visconde de Porto Seguro, um dos mais conceituados da capital paulista, começa a ensinar os primeiros passos de lógica de programação para alunos de 2 anos de idade em aulas optativas ministradas a partir de aplicativos para iPad. Jogos de memória e associação (que incluem tarefas como arrastar a imagem de um brinquedo na direção de uma criança, por exemplo) são as primeiras ferramentas usadas para introduzir os alunos no universo dos códigos. A partir dos 8 anos, eles são apresentadas à robótica.  Os professores são instruídos usar a lógica de programação dentro de suas disciplinas.

Ensinar programação não é uma tarefa fácil para os professores. O primeiro desafio é não assustar as crianças e tentar desmistificar o assunto. Para isso, os docentes contam com ajuda de softwares que tornam lúdica a experiência de aprender. O Scratch, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), e o Kodu, da Microsoft, são alguns dos programas utilizados em sala de aula no Porto Seguro para desenvolver cartões interativou ou jogos. Outra solução é o aplicativo TinyTap para iPad. Ele permite a criação de games simples, como joguinhos da memória, e seu compartilhamento em uma comunidade de usuários.

 O Colégio Vértice também adotou a prática, mas optou por desenvolver o projeto para alunos do 8º e do 9º anos. Para isso, as aulas de informática foram transformadas em aulas de programação. A disciplina é obrigatória e as aulas utilizam softwares específicos de ensino. É o caso de Move The Turtle, que mostra para as crianças como funcionam os códigos de máquina. "As aulas, com até 15 alunos, são práticas. Organizações em vários países trabalham em prol da multiplicação das aulas de programação no ensino básico. Nascida nos Estados Unidos, a ONG Code.org  recebeu o apoio de executivos como Bill Gates, da Microsoft, e Mark Zuckerberg, do Facebook. Celebridades como o ator Ashton Kutcher, a cantora Shakira e o rapper Will.I. Am também abraçaram a causa, espalhando na web vídeos de incentivo aos jovens programadores. Para ajudar os professores, o Code.org oferece gratuitamente material didático e mantém um fórum onde os docentes podem tirar dúvidas e compartilhar experiências.

O Colégio Vértice adotou a metodologia proposta pela organização americana.Você á deve ter reparado como as crianças hoje em dia mexem no Iphone e Tablet sem problemas. É quase intuitivo. Imagina se a criança pudesse a aprender intuitivamente a programar desde pequeno?

 Os benefícios de aprender a programar vão muito além de simplesmente conhecer algo só porque este algo nos cerca. Aprender a programar ensina as pessoas a como pensar por meio do pensamento lógico e criativo, o pensamento criativo é a parte mais importante desse aprendizado. Em segundo lugar vem a parte de raciocinar de forma sistemática, e depois como trabalhar de forma colaborativa. Essas três habilidades faltam muito nos profissionais de qualquer área e a programação ensinada tudo isso.Com uma interface desenhada para ensinar a lógica de programação para crianças de 3 a 7 anos sem a necessidade de ser alfabetizada, e tornar a programação tangível, auxiliando crianças a criarem seus primeiros programas e algoritmos. As crianças brincam com conceitos de computação, como algoritmos e sequências de instrução, desenvolvendo uma mentalidade lógica necessária para aprender programação real.

1 Comentário

  • Oclides R. da Silveira
    Link do comentário Oclides R. da Silveira Segunda, 30 Junho 2014 08:37

    Amigo Valdivino, seja muito bem vindo à Folha de Condeúba, pois, diante deste seu vasto currículo, só nos tem a propiciar bons conhecimentos e boas informações. Por isso, ficamos muito felizes em tê-lo como colunista da Falha. Acreditamos piamente no seu sucesso, tendo em vista que, o jornal Folha de Condeúba tem uma grande gama de leitores espalhados pelo mundo, e com certeza muitos vão apreciar a leitura de seus artigos, que por sinal são excelentes, eu já tive a felicidade de ler alguns deles e achei muito bom.
    Parabéns pelo seu jeito simplista de escrever e com muita veemência na comunicação.
    Oclides da Silveira
    Redator

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