A legenda bateu o martelo, assim, aprovando a coligação PSB-Rede-PPS-PPL. Marina afirmou em discurso para os delegados reunidos no 1º Congresso da Rede Sustentabilidade que a legenda não colocou o posto de vice como condição para apoiar Campos. “Quem colocou a possibilidade de ser vice foi o PSB.
E eu dizia que quem ia escolher o vice é o candidato”, disse. A pré-candidata a vice disse que procurou José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) para discutir propostas para o programa deles no segundo turno, mas se frustrou com a falta de compromisso. “Eles queriam ter uma garota propagada para dizerem que fariam o que eles não fariam”, lembrou. Apesar do apoio ao PSB, Marina observou que o rumo da Rede seria diferente nas eleições de outubro se a legenda tivesse sido autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Se tivéssemos o registro na Rede nesse momento estaríamos com uma outra agenda, criando o partido, montando diretórios, tendo candidato a presidente da República”, pontuou.
Mesmo sem a legenda, ela contou aos delegados reunidos no congresso que a Rede já se acertou com o PSB sobre candidaturas estaduais em 15 Estados. O partido terá um nome na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, segundo Marina. “Em 15 Estados estamos caminhando juntos (com o PSB). Ainda tem MG, onde estamos lutando para ter candidaturas próprias. Em São Paulo estamos caminhando para ver quem vai ser (o candidato), mas teremos candidatura própria”, afirmou.
Nivaldo Souza, Agência Estado