Do Blog da Resenha Geral
Entrevistado pela Folha de SP, edição deste domingo (3), o ex-governador da Bahia e atual ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner (PT) fez uma dura crítica ao seu próprio partido. Além de realçar que o PT deixou de realizar a tão sonhada reforma política, considerada a principal das reformas esperadas “errou” ao também ao “acabar reproduzindo metodologias” antigas.
Sobre o financiamento privado de campanhas eleitorais, todos já sabem que o partido recebeu muitos milhões, “e não foi treinando para isto, deve ter feito como naquela velha história quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza”, disse Wagner a Folha de SP.
Sobre a impopularidade da presidente Dilma Rousseff minimizou: (…) “A impopularidade de Dilma hoje é consequência de que a gente teve que consertar medidas tomadas em 2013 e 2014, que tiveram seu lado positivo e, como tudo na vida, também consequências ruins”. Sobre o impeachment, Jaques Wagner afirmou que o processo será “enterrado” pelo governo.
Nome para 2018
Como o PT acabou de acabar, Wagner tenta se equilibrar na Casa Civil, para passar a imagem de que pode ser o nome para a sucessão de Dilma. Difícil será conciliar a sua posição com a imagem muito desgastada do PT, e o fato de ter deixado o governo da Bahia em situação deplorável. O pacote de maldades, denominação da Oposição na Bahia, foi lançado para tentar reduzir a quebradeira do Governo do Estrado, herança de Jaques Wagner. Na entrevista ao jornal de SP tentou dar lição de economia ao ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas no entanto deixou a Bahia com déficit de mais de R$ 2 bilhões.
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