A chance foi ventilada pelo prefeito ACM Neto (DEM), apontado como principal articulador da oposição para a disputa, em recentes encontros partidários e com a imprensa. Até o momento, além do DEM, PSDB e PMDB, estão com o democrata PV, PPS, PTN, PROS, SDD, PHS, PRP, PSDC, PTdoB, PPL, PTC, PMN e PEN, que totalizam 16 partidos.
Porém, há expectativa de que mais três integrem a corrente, completando 19 legendas. Caso a articulação seja concretizada, o democrata conquistará mais espaço no horário político. Estão na mira de Souto, o PRB, o PSC e o PR. Os dois primeiros aparecem no topo das probabilidades para aderirem ao bloco da oposição, faltando apenas alguns ajustes.
Ambos compõem a base de sustentação política do governador Jaques Wagner (PT) e era esperada a aliança com o pré-candidato Rui Costa (PT). Mas, últimas movimentações de bastidores demonstram o contrário. Nos corredores da política, há informações de que o PR do ministro dos Transportes, César Borges, também estaria sendo assediado pelo grupo e já haveria sinalizado a tendência de se aliar a Souto.
O impasse seria o posicionamento de Borges, considerada a maior liderança em solo baiano e que hoje tem uma relação de proximidade maior com os petistas pela titularidade do Ministério.