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O candidato ao governo do Estado Paulo Souto (DEM) questionou o resultado da pesquisa do Instituto Babesp, conhecido como “DataNilo”, divulgada nesta terça-feira (9), que apontou o crescimento do adversário Rui Costa (PT). Em entrevista à rádio Metrópole, o democrata afirmou que o resultado “contraria todas as outras pesquisas nacionais que foram feitas na Bahia”.

Apesar do crescimento de Rui Costa (PT) na última pesquisa da Babesp, o candidato ainda perderia para Paulo Souto (DEM) em um possível segundo turno. Na simulação, o postulante democrata venceria a eleição com 43% dos votos, enquanto Rui Costa ficaria com 35%. Os indecisos pontuaram 14%. Brancos e nulos foram 8%. Já em uma disputa com a também pleiteante ao cargo do Palácio de Ondina Lídice da Mata (PSB), Souto ganharia com uma maior folga.

Um acidente de trânsito em Licínio de Almeida, neste domingo (7), deixou três pessoas mortas e uma gravemente ferida. Segundo informações da Polícia Militar, a colisão entre dois automóveis aconteceu numa estrada vicinal que liga a cidade à localidade de Brejinho das Ametistas, em Caetité.

Principal cabo eleitoral no Nordeste do candidato à presidente da República Aécio Neves (PSDB), o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), classificou o escândalo da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como “o mensalão 2 do PT”. “Os novos episódios podem ter influência direta na eleição. Agora, com essa revelação bombástica, da declaração do Paulo Roberto, ex-diretor da Petrobras”, afirmou ACM Neto neste domingo (7).

O historiador e publicitário Ary Carlos fez cálculos e aponta previsões quanto as 63 vagas  na Assembleia Legislativa da Bahia em 2014. Experiente em pesquisas eleitorais e com  atuação na área de comunicação política no Estado da Bahia, tendo já  prestando serviços ao governador Jaques Wagner, ele apontou e forneceu no ZDA Sítio  uma lista de eleitos e possíveis eleitos  nas eleições do dia 5 de outubro. Da cidade de VITÓRIA da Conquista são apontados como eleitos Herzem Gusmão (PMDB), Jean Fabrício (PCdoB) e José Raimundo Fontes (PT). Confira a lista dos prováveis eleitos segundo  levantamento:

Distorções, mitos, preconceitos e tabus, causados principalmente por falta de conhecimento, prejudicam a abordagem do tema, inclusive por psicólogos

 

Mesmo que a Internet e a televisão proporcionem a chamada erotização da vida doméstica, muitos país ainda enfrentam problemas na hora em que precisam falar sobre sexo com seus filhos. O avanço da tecnologia proporciona muito mais informação aos jovens e, como reconhecem especialistas do Ministério da Saúde, em várias situações o grau de conhecimento dos adolescentes é igual ou maior do que o dos adultos.

A visão dos adultos é de preconceito, tabus, causados principalmente por falta de conhecimento, inclusive por psicólogos que muitos têm preconceitos, apegados em costumes e padrões arcaicos, ao passo que deveriam esclarecer as famílias sobre o assunto.

  sexologia

Na história humana é possível verificar que havia uma cruel intolerância à diferença na expressão da sexualidade. Observa-se que, em escala e intensidade muito menores, essa diferenciação em pleno século XXI não superou a herança de ter um significado negativo dentro do contexto sociocultural, cujo objetivo está focalizado em um ideal que visa à norma. Obviamente é um ideal inatingível, porque as fronteiras são sempre rompidas, de modo que a sexualidade humana passa a ser discutida como transgressora da norma, pondo sob questionamento o fato de ser a sexualidade negativa e não positiva, na medida em que infringe as normas.

O psicólogo clínico se insere nesse contexto sociocultural e, portanto, dele não difere quanto aos mitos, preconceitos e tabus. Apesar do mundo globalizado, o paciente contemporâneo não deixou de ser sexuado. Preconceitos e tabus ainda existem em torno da sexualidade.

O ofício de um terapeuta  possibilita o encontro com diversos tipos de pessoas, inclusive de variada faixa etária, em situações diversas de saúde ou de doença, de nível socioeconômico e cultural, de raça, de cor e de sexo. É importante destacar que, em todas essas situações, a sexualidade e suas diversas manifestações estão presentes na realidade cotidiana e na prática clínica. Evitá-la, portanto, é uma ilusão histórica que reforça padrões repetitivos e não favorece o conhecimento e a evolução.

O objetivo do estudo é analisar como se caracteriza a abordagem e a escuta da sexualidade na prática terapêutica, especificamente investigar a opinião do terapeuta sobre a importância da abordagem da sexualidade na terapia, identificar possíveis dificuldades do terapeuta, na prática, para abordar e trabalhar a sexualidade do paciente, e investigar se a experiência clínica influencia na abordagem da sexualidade na terapia.

 

Preceitos
O pernambucano Jurandir Freire Costa, psicanalista e escritor, em seu livro O vestígio e a Aura: Corpo e Consumismo Na Moral do Espetáculo, definiu que os preceitos morais dominantes permanecem os mesmos -- modelados, é claro, pelo colorido da atualidade. Quando o assunto é sexualidade, parece que nem esse colorido consegue disfarçar as graves distorções, as falsas crendices e a má fama que envolvem o tema. Isso colabora para a manutenção equivocada de preceitos morais que desconhecem o respeito à diferença. Os textos reunidos por Jurandir em sua obra mostram interesse na análise da chamada "crise de valores contemporâneos", com base em fenômenos bem comuns nos últimos tempos, como o culto ao corpo e à aparência, o consumismo e a cultura da imagem.

São textos caracterizados, simultaneamente, por erudição, rigor e ética. Embora norteado pela filosofia, pelas ciências sociais e pela psicanálise, não é um livro dirigido somente para acadêmicos ou especialistas. O autor coloca suas ideias e pensamentos de maneira acessível a todos os que se interessam pelas grandes questões da existência humana e pelas dificuldades do mundo de hoje.

Em todas as situações, a sexualidade e suas diversas manifestações estão presentes na realidade cotidiana e na prática clínica

Imagem: Shutterstock

- Édipo -
O Complexo de Édipo, desenvolvido por Freud, indica que a criança, ao atingir o período sexual fálico na segunda infância, entende a diferença entre os sexos, criando a tendência de fixar sua atenção, relacionada à libido, às pessoas do sexo oposto no universo da família. O conceito foi descrito e recebeu a designação de "complexo" por Carl Jung (foto). Freud se baseou na tragédia de Sófocles, Édipo Rei, chamando Complexo de Édipo à preferência velada do filho pela mãe, acompanhada de uma aversão clara pelo pai.

 

Como os Psicólogos  lidam com a sexualidade na terapia?

Uma pesquisa  qualitativa utilizou de cunho observacional exploratório. O instrumento para a avaliação foi um questionário composto por 15 questões, quatro delas abrangendo aspectos sociodemográficos e 11 pertinentes aos propósitos da pesquisa. O questionário foi aplicado a psicólogos/psicoterapeutas do primeiro, segundo e terceiro anos do Curso de Especialização em Psicologia Clínica de uma instituição de ensino de Porto Alegre (RS).

Após a aplicação do questionário, foi computada a participação de 41 psicólogos, sendo 32 mulheres e nove homens, com média de 35 anos de idade. O universo pesquisado contemplou 42% de solteiros, 24% de uniões estáveis, 22% de casados, 10% de separados e 2% de divorciados.

 

Foram selecionadas quatro categorias principais que representam os conteúdos registrados no questionário. A composição das categorias coincidiu com o foco das questões formuladas. As categorias são: abordagem da sexualidade, dificuldade para abordar a sexualidade em psicoterapia, diversidade das práticas sexuais, preparo para trabalhar com sexualidade e conhecimento.

 

Composição das categorias

No quesito Abordagem da Sexualidade, as respostas referentes às três questões se encontram na tabela 1. A primeira pergunta, "A experiência clínica influencia na abordagem da sexualidade em psicoterapia?", as respostas estão representadas por *. Na segunda questão, "Você considera importante a abordagem da sexualidade em psicoterapia?", as respostas estão representadas por **. E a terceira, "Como você se sente quando tem que abordar a sexualidade com um paciente?", as respostas estão representadas por ***

À primeira questão, 35 participantes responderam "Sim" e seis participantes responderam "Não". Essas afirmações revelam que, para a maioria dos respondentes, a experiência clínica influencia na abordagem da sexualidade. É possível concluir que os psicoterapeutas novatos e intermediários podem ter dificuldades ou até mesmo não abordar o tema em psicoterapia por não se sentirem instrumentalizados com recursos que os tornem aptos para a escuta clínica da sexualidade.

Segundo Vitiello & Rodrigues Junior (1997), a sexualidade é um assunto que se reveste de massa compacta de contradições, tabus e ignorância, a tal ponto que, para os autores, nos dias atuais muitas pessoas consideram esse tema exclusivo para adultos e defendem a ideia de que tal referencial deve ser excluído dos âmbitos de palestras, cursos e currículos escolares, por o julgarem obsceno.

 

O interesse de Freud a respeito das questões da sexualidade originou-se na observação clínica da importância dos fatores sexuais na etiologia das neuroses. Foi numa época de rígida moral vitoriana, na qual a inocência das crianças era considerada inquestionável, e predominava a ideia de que a sexualidade só viria a se manifestar na puberdade. Freud, numa atitude de coragem e audácia, lançou o clássico Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905).

À segunda questão - "Você considera importante a abordagem da sexualidade em psicoterapia?" - 40 dos 41 participantes responderam "Sim". Não apareceu nenhuma resposta "Não" e apenas um participante respondeu "Depende". Verifica-se a consciência dos respondentes quanto à importância em abordar o tema. Entretanto, embora haja consciência, isso não significa que, na prática clínica, ela seja ouvida e trabalhada.

 

É fato que a sexualidade está presente desde o início da vida do ser humano. A visão crítica e reflexiva sobre esse tema deve servir de estímulo aos profissionais da saúde e às instituições formadoras, para que se adaptem de maneira dinâmica aos processos de evolução e modernização da psicologia.

 

Conforme Lucca (2008), sexualidade e afetividade se autoimplicam. Ao tocarmos em uma, tocaremos imediatamente na outra. Talvez por isso fique tão difícil mexer com a sexualidade.

 

Para a terceira e última questão da primeira categoria - "Como você se sente quando tem de abordar a sexualidade com um paciente?" - as respostas mostram uma variedade de significados atribuídos ao sentimento. Observa-se que oito participantes responderam "Depende do perfil do paciente; com uns, sem dificuldades, e com outros, mais dificuldades".

 

A sexualidade é um atributo natural, mas, infelizmente, é também a causa de muitos conflitos para a maioria das pessoas.

 

Nesse caso é possível pensar que não houve compreensão da pergunta ou que os respondentes encontram dificuldades para trabalhar a sexualidade em psicoterapia com qualquer paciente. Isso sugere que, para eles, o conforto ou o desconforto ao tratar do tema vai depender do perfil do paciente e não da instrumentalização e da naturalidade do psicoterapeuta para abordar e trabalhar com a sexualidade.

 

A pesquisa também mostra que dois participantes responderam que, quando precisam abordar a sexualidade, sentem violar a intimidade do paciente. Nesse caso, a sexualidade é vista como invasão de privacidade. Cabe destacar que nessas circunstâncias a sexualidade também pode ser excluída, dissociada e não trabalhada no contexto clínico, e, em casos extremos, deixar de ser considerada como componente essencial na história de vida do indivíduo.

 

O interesse de Freud pela sexualidade originou-se da observação da importância dos fatores sexuais na etiologia das neuroses

 

É relevante lembrar que o psicólogo é um profissional de saúde e tem um papel multiplicador na sociedade. Esse é mais um motivo para que, em sua formação, seja instrumentalizado para desconstruir a visão social que nega a subjetividade da sexualidade e não educa para a demolição de mitos, preconceitos e tabus. No entanto, as faculdades não preparam seus alunos no curso de Psicologia, para lidarem com assuntos como a sexualidade. As instituições formadoras também precisam abandonar a visão tradicionalista e moral, que acaba deixando de preservar a importância da sexualidade na grade do curso.

 

A sexualidade está presente desde o início da vida e a visão crítica sobre o tema deve servir de estímulo para os profissionais da saúde

 

Resistência
A segunda categoria -- "Dificuldade para abordar a sexualidade em psicoterapia, a partir das respostas referentes à questão 'Em sua opinião, o que pode levar um psicoterapeuta a ter dificuldades de investigar a sexualidade do paciente em psicoterapia?'" - é representada na tabela 2. É possível observar que 22 participantes têm a convicção de que "problemas pessoais com a própria sexualidade" dificultam a abordagem em psicoterapia.

Não há dúvida de que a sexualidade é um tema que percorre toda a obra de Freud e continua gerando imensas resistências, mesmo nos dias atuais. O que o assunto significa para cada pessoa revela a sua existência subjetiva, inserida na pluralidade inquestionável da natureza humana. E talvez por isso seja marginalizado. Na prática da psicoterapia é imprescindível que o profissional reconheça os diversos destinos da sexualidade, não cabendo a repetição da discriminação muitas vezes sustentada pela sociedade.

 

Para Freud, é na vida adulta, com a entrada de um superego punitivo, devido a uma educação muito rígida, que ocorre a perda da inocência do sexo

 

Expressão da sexualidade
Com base na terceira categoria, "Diversidade das práticas sexuais", foi montada a tabela 3, referente à questão "Como você considera a diversidade das práticas sexuais (homossexualidade, bissexualidade etc.)?" Alguns participantes aceitam a diversidade das práticas sexuais. Porém, há respondentes que, ao classificar a diversidade das práticas sexuais como "inevitável, são opções sexuais", "consequência da sociedade atual", "respeita como respeita outras patologias", "distorção no aprendizado", "algo que ainda precisa ser estudado" e "com preconceito", demonstram falta de preparo teórico e prático necessários para desenvolver maior compreensão e visão clínica das variadas formas de expressão da sexualidade.

 

Isso sugere que as anomalias do superego geracional neutralizam discussões, estudos e esclarecimentos sobre a sexualidade, impedindo o seu reconhecimento como expressão subjetiva de cada indivíduo, pois a sexualidade não tem a carga de malícia que o sexo passa a ter com a educação.

 

É precisamente em O mal-estar na civilização (1930) que Freud sustenta que a educação não permite que vivamos segundo nosso desejo. Conforme a linha do pensamento freudiano, na vida adulta, com a entrada de um superego punitivo, devido a uma educação muito rígida, ocorre a perda da inocência do sexo. Essa perda conduz à percepção de que as coisas são proibidas, feias e erradas.

 

Em princípio, se a humanidade se desorganiza, voltando-se só para o prazer, torna-se evidente que pagamos um preço muito alto para nos humanizar, pois a imposição contra o desejo é feita o tempo todo. Isso sugere que a educação avança na zona da fantasia, estruturando o ego para se vincular à sociedade

 

 

 

 

 

 

 

 

Valdivino Alves de Sousa é Professor, Matemático, Contador, Bacharel em Direito, Pedagogo, Psicanalista e Escritor.  Autor de dez livros, pesquisador sobre Educação e Ensino Aprendizagem da Matemática.

Escreve semanalmente para a Revista Aprendizagem; Jornal da Cidade e JFC.

Contato:E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.   Site: www.valdivinoalves.com.br

 

Nem a chuva que caiu em Serrinha nesta sexta-feira (5) desanimou os fãs da dupla Zezé Di Camargo & Luciano, durante a festa Bezerro Manhoso, na 18ª edição da Vaquejada Parque Maria do Carmo. Uma multidão cantou os principais hits da carreira dos sertanejos, como “A Ferro e Fogo” e “Pra Mudar Minha Vida”, além do novo sucesso “Flores em Vida”. Durante o show, a dupla convidou a cantora baiana Carla Cristina para subir ao palco e cantar “Você vai Ver” e “Pão de Mel”.  

Populares e lideranças políticas de Condeúba reuniram-se na manhã desta Sexta-Feira para prestigiar a inauguração do comitê central de campanha de Paulo Souto (DEM), Herzem Gusmão e Lúcio (Ambos PMDB). 

Depois de grande suspense, o Instituto Sensus divulgou agora à noite os resultados da pesquisa sobre as intenções de voto para as eleições 2014 encomendada pela TV Aratu. Na pesquisa estimulada para o governo do Estado, quando os nomes dos candidatos são informados aos entrevistados, Paulo Souto aparece com 43% das intenções de voto, enquanto o segundo colocado, Rui Costa, do PT, surge com 16%.

A operação Brasil Integrado - Ação Nordeste, deflagrado em nove estados, resultou em oito mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos, 39 prisões, 5.539 veículos vistoriados e 654 pessoas abordadadas. Feita em trabalho conjunto entre 350 policiais militares, civis, federais e rodoviários federais, além de 30 homens do exército, a ação ainda apreendeu 20 armas, 117 munições, 1kg de explosivos e 2 kg de maconha e cocaína.