Error: No articles to display
A Polícia Federal deflagrou hoje (8/7) a Operação Hybris para desarticular organização criminosa especializada em tráfico internacional de drogas, atuante nos municípios de Pontes e Lacerda/MT. A quadrilha era responsável por movimentar vultosas quantias de dinheiro e utilizava uma marca para atestar a qualidade da droga comercializada em vários estados e na Europa.
Cerca de 220 policiais federais participam da Operação, que conta com o apoio do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal. Foram realizadas 36 prisões preventivas, quatro prisões temporárias de 30 dias e 48 buscas e apreensões, nos municípios mato-grossenses de Cuiabá, Cáceres, Pontes e Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, e nos estados de São Paulo, Tocantins e Minas Gerais.
Também foram apreendidos bens de alto valor, veículos, fazendas, apartamentos, casas, aeronaves, armas e dinheiro em espécie, frutos da atividade criminosa e utilizados nas atividades do tráfico de drogas.
O inquérito policial foi iniciado em 2013, por meio de informações de inteligência coletadas durante a Operação Sentinela do Ministério da Justiça, que identificou um grupo criminoso com características de organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas atuando no município de Pontes e Lacerda/MT e circunvizinhanças. Foi apurado que ele era responsável por frequentes carregamentos de cocaína oriunda da Bolívia para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Goiás, Pará e para Europa.
Durante a investigação foram apreendidas cerca de quatro toneladas de cocaína e dois milhões de dólares americanos, em quinze ações policiais que resultaram nas prisões em flagrante de 32 pessoas, materializando assim a atuação do grupo, muito embora se estima que fossem comercializadas até três toneladas da droga ao mês.
Para atestar a qualidade do produto, os criminosos rotulavam a droga com a imagem de um herói de histórias em quadrinhos, seguida de uma palavra que identificava o grupo criminoso. Essa “logomarca” é uma referência ao líder da organização, existindo outras apreensões de drogas no país e no exterior com esta marca, mas não relacionadas à operação Hybris.
Também foi apurado que a organização criminosa é fortemente estruturada e hierarquizada, com liderança firme e divisão de tarefas, incluindo a participação de casas de câmbio para a compra de dólares utilizados na negociação e a adoção de práticas violentas para aterrorizar inimigos e moradores da região de fronteira. Além disso, o grupo possui ligações políticas que culminaram na utilização de empresas fantasmas e contratos com órgão público municipal para lavar o dinheiro obtido com o tráfico.
Será concedida entrevista coletiva hoje, 8/7, às 15h, na sede da Superintendência de Polícia Federal no Mato Grosso.
*O nome da operação remete a um conceito grego que pode ser traduzido como "tudo que passa da medida, “descomedimento" e que atualmente alude a uma confiança excessiva, um orgulho exagerado, presunção, arrogância ou insolência, que com frequência termina sendo punida.
{gallery}operacao_hybris_1{/gallery}
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Mato Grosso
Com uma festa cultural e repleta de atrações, a escola que leva o nome do saudoso Dario de Oliveira Lima, ex prefeito (1973-1976), comemorou os seus 9 anos de existência. A escola fica em um dos bairros mais populosos de Condeúba, o Divino Espírito Santo, e foi inaugurada na gestão do ex-prefeito Odílio Ribeiro da Silveira, exercendo um papel fundamental na educação municipal.
Momento de oração, o canto do Hino Nacional, apresentação da Fanfarra de Igreja Adventista, exposição de cartazes confeccionados pelas crianças foram alguns dos pontos marcantes do evento. A apresentação biografia de Dário de Oliveira Lima, que contou com a participação do seu filho Marcos e sua nora Elzir que trouxeram um pouco da trajetória de vida do ex Prefeito que dá nome à escola, para os que não conheciam afundo.
As turmas do colégio prepararam também videos e apresentações em homenageando a Dário Lima, ele que foi o prefeito responsável por implantar o ensino médio na cidade.
{gallery}dario-lima-9-anos{/gallery}
Nasceu Ana Julia Rodrigues Silveira neste domingo dia 5 de julho de 2015, pesando 4 quilos cheia de saúde damos graças a Deus. Seus pais Roberto e Maria (lia) mais sua irmãzinha Maria Clara Silveira estão todos radiantes de felicidade pela chegada do bebê.
Os pais da recém-nascida avisam, que a temperada e o pirão estão prontos para aqueles que forem fazer uma visita a Ana Julia, comer e brindar com eles neste ato tão sublime da vida humana, que é o nascimento de uma criança.
Nós do JFC – Jornal Folha de Condeúba, parabenizamos aos pais, avós e os demais membros da família. A você Ana Julia queremos desejar muitas felicidades e seja bem vinda a esse mundão sem porteira, que cada vez mais seus caminhos sejam abertos para seu livre acesso a tudo que lhe for necessário, amém!!!
Poucos governos fazem pleno uso dos impostos sobre o tabaco para dissuadir as pessoas de fumar ou ajudá-las a reduzir o consumo e parar, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (7), recomendando que pelo menos 75% do preço de um maço de cigarros deva ser de taxas.
No relatório "A Epidemia Mundial de Tabaco 2015", a agência de saúde da ONU aponta que uma pessoa morre de doenças relacionadas ao tabaco aproximadamente a cada seis segundos, o equivalente a cerca de 6 milhões de pessoas por ano. Esse número deve aumentar para mais de 8 milhões de pessoas por ano até 2030 se não forem tomadas medidas fortes para controlar o que a OMS chama de "epidemia do tabaco".
Há um bilhão de fumantes em todo o mundo, mas muitos países têm impostos extremamente baixos sobre o tabaco e alguns não impõem nenhuma taxação sequer sobre o produto, segundo a agência.
"Aumentar os impostos sobre os produtos do tabaco é um dos meios mais eficazes -e de melhor relação custo-benefício- para reduzir o consumo de produtos que matam e, ao mesmo tempo, gerar receitas substanciais", disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, no relatório. Ela pediu a todos os governos que examinem as evidências e "adotem uma das melhores opções de política ganha-ganha disponíveis para a saúde".
O fumo é um dos quatro principais fatores de risco por trás de doenças não transmissíveis - a maioria dos tipos de câncer, doenças cardiovasculares e pulmonares e diabetes. Em 2012 essas doenças mataram 16 milhões de pessoas com menos de 70 anos, sendo mais de 80% dessas mortes nos países pobres ou de renda média.
Douglas Bettcher, um especialista da OMS sobre a prevenção de doenças não transmissíveis, citou evidências de países como a China e a França, onde a imposição de impostos mais elevados sobre o tabaco levou à redução do consumo e ajudou as pessoas a parar de fumar.
A novela em que se transformou o futuro partidário do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) ainda não tem prazo para o capítulo final. O principal entrave vivido pelo gestor da capital baiana são os correligionários filiados ao DEM – parte da bancada federal e caciques da legenda insistem na permanência do prefeito.
“O apelo é porque a saída pode representar o fim do partido”, sugere uma fonte próxima ao gestor. Por enquanto, ACM Neto estaria inclinado a partir para um voo ainda mais próximo dos irmãos Vieira Lima (Geddel e Lúcio), com uma eventual filiação ao PMDB. No entanto, ainda acontecem reuniões sequenciadas com membros do DEM para tentar manter o prefeito em seu ninho original – ACM Neto é filiado ao partido desde o antigo PFL.
Além da saída do prefeito, o DEM ainda enfrenta o receio causado pela janela partidária, aprovada pela Câmara Federal como consequência da minirreforma política. De acordo com políticos ligados ao partido, confirmada a migração do prefeito de Salvador, há o receio de uma debandada de políticos aliados, em busca de um partido com maior musculatura para as eleições de 2016 e 2018.
A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou enfaticamente em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira (7) que não irá sair do cargo, apesar da pressão de adversários para derrubá-la. "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política.
As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não estou. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar. Se tem uma coisa que eu não tenho medo é disso. Não conte que eu vou ficar nervosa, com medo. Não me aterrorizam", afirmou a presidente.
De acordo com Dilma, ela nunca "pegou um tostão" de dinheiro sujo e não há fundamento para que ela saia do poder e disse que a oposição que acredita que ela não irá terminar o mandato é uma quota "um tanto quanto golpista". "Não acho que toda a oposição que seja assim.
Assim como tem diferenças na base do governo, tem dentro da oposição. Alguns podem até tentar, não tenho controle disso. Não é necessário apenas querer, é necessário provar", afirmou. A presidente colocou panos quente no seu relacionamento com o PMDB. "Quem quer me tirar não é o PMDB. Nã-nã-nã-não! De jeito nenhum. Eu acho que o PMDB é ótimo.
As derrotas que tivemos podem ser revertidas. Aqui tudo vira crise", minimizou. Apesar de discordar da visão do ex-presidente Lula, Dilma defendeu que ele tem o direito de dizer o que quiser. "Querido, podem querer, mas não faço crítica ao Lula. Não preciso. Deixa ele falar", declarou.
"Foi tudo tão rápido que nem tive tempo de temer pela minha vida." A frase é do arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal dom Orani João Tempesta, assaltado na noite deste domingo (5) pela segunda vez em menos de um ano.
O religioso reiterou, porém, na tarde desta segunda (6), que ele "não está distante da realidade de seu povo".
O novo roubo foi registrado em Quintino, na zona norte do Rio. O arcebispo estava num carro, junto com um casal de italianos amigos, e foi interceptado por quatro criminosos armados no viaduto de Quintino por volta das 22h30.
Eles seguiam para a Arquidiocese do Rio após um evento com fiéis da Paróquia Nossa Senhora da Paz, na Serrinha, em Campo Grande, zona oeste da cidade.
Os criminosos, que estavam em outro carro, abordaram o veículo modelo Kia Sorento que transportava o arcebispo. Nesta segunda, o cardeal disse que a ação durou menos de um minuto. Os assaltantes pareciam ser menores de idade e aparentavam estar drogados e nervosos.
Os ladrões apontaram pistolas para os passageiros e ordenaram que entregassem seus pertences, ainda segundo o arcebispo. Em seguida, fugiram com o carro e levaram o motorista Aloísio Araújo como refém.
Cerca de 200 metros adiante, Araújo foi liberado, mas os bandidos levaram o Kia e os pertences pessoais de todos os ocupantes.
Segundo dom Orani, o grupo havia saído da rota esperada, a avenida Brasil, para dar carona a dois seminaristas, que foram deixados em casa antes do assalto.
Do arcebispo foram levados o celular, o relógio, paramentos e uma cruz de prata que Orani ganhou de presente do papa João Paulo 2º. Este, segundo o religioso, é o bem cuja perda ele mais lastima.
Durante o assalto, os ladrões foram informados pelo motorista que a vítima era um religioso, mas ignoraram o fato e continuaram com o assalto. O cardeal não chegou falar com os criminosos.
Como a ação foi rápida, o arcebispo contou que não está traumatizado, apesar de ter sofrido dois assaltos em menos de um ano. Neste momento, ele lembrou que muitos cariocas já viveram essa experiência.
"PRECISA TRATAR BEM AS CRIANÇAS"
Também afirmou que não fará qualquer alteração em sua rotina ou no seu esquema de segurança. "São efeitos de uma cidade que precisa tratar bem de suas crianças, dar educação", disse o cardeal.
A declaração foi dada porque o arcebispo acredita que os assaltantes eram menores de idade. Mesmo assim, disse, se declarou contrário à redução da maioridade penal.
"Se forem para uma prisão normal, vão fazer pós-graduação [no crime]. Tem que recuperar com educação, de outra forma, de outra maneira, que os leve a sentir que tem valores que podem vir à tona, não só o mal, mas muita coisa boa que tem no coração também."
O motorista do cardeal foi ouvido e encaminhado para confecção de um retrato falado, mas não conseguiu descrever os assaltantes.
O cardeal e o casal que estava com ele no carro serão chamados para prestar depoimento.
A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum dos suspeitos foi preso. O caso foi registrado na 24ª DP (Delegacia de Polícia) e as investigações vão ficar a cargo da 28ª DP.
Segundo a assessoria de imprensa da Arquidiocese, o carro foi encontrado no final da tarde de segunda no entorno do Morro da Pedreira, zona norte do Rio.
O número de carros roubados na região do Quintino aumentou de 119, no ano passado, para 135, em 2015. A região está sob a responsabilidade do 3º Batalhão da Polícia Militar. É composta por 22 bairros e tem cinco delegacias.
"EU TE PERDOO"
Em setembro do ano passado, o arcebispo foi roubado no trajeto entre o Centro de Estudos do Sumaré, no Alto da Boa Vista, e a sede da arquidiocese na Glória (zona sul do Rio).
Na ocasião, um dos bandidos que participaram do assalto reconheceu o arcebispo e pediu perdão ao religioso, mas ainda assim prosseguiu com o assalto, levando um anel, um crucifixo e o celular dele.
Na ocasião, o fotógrafo Gustavo de Oliveira, que estava no mesmo carro do arcebispo no momento do roubo, relatou à reportagem que o jovem questionou se Tempesta era da igreja e depois pediu perdão, dizendo que "não queria fazer isso". O religioso então disse "eu te perdoo, meu filho". Ao ser absolvido pelo religioso, o assaltante fugiu. Também foi levado pelos assaltantes a mochila de um seminarista e o equipamento fotográfico de Oliveira.
Durante a fuga, os bandidos resolveram abandonar os pertences de dom Orani, assim como os telefones roubados.
Fonte: O TEMPO
Agência Brasil
Telefonia fixa, luz, água, passagens de ônibus interestaduais, gasolina, diesel, gás de cozinha, crédito pessoal e alimentos. Estes são apenas alguns itens que registraram alta significativa de preços no primeiro semestre de 2015, desde que explodiu a bolha do déficit público e o governo instituiu o ajuste fiscal. Enquanto isso, o poder de compra do trabalhador só faz cair.
No entanto, não se pode culpar o ajuste fiscal pela perda do poder de compra dos salários. Pelo menos é o que pensa o economista Armando Avena, segundo quem “o ajuste fiscal não é responsável por esta situação. Na verdade, ele é um remédio para conter a inflação, esta, sim, a grande vilã que corrói o salário do trabalhador”.
De acordo com Avena, o trabalhador brasileiro vem perdendo capacidade de compra mensalmente. Os salários não são reajustados sequer pelo mesmo percentual da inflação, enquanto o crédito fica cada vez mais caro.”
Mas o economista ressalta que os preços dos alimentos têm sido os grandes impulsionadores da inflação. Ele lembra ainda que “a queda do poder de compra da população é nítida e a inflação é a maior responsável, pois já alcançou os dois dígitos em muitas cidades do país.”
Avena aproveita para fazer uma crítica: “Os donos de shoppings escolheram, em Salvador, o pior momento para iniciar a cobrança de estacionamento. Essa atitude funciona contra os lojistas e só é favorável aos donos dos centros de compra.”
Ele ressalta que não é contra a cobrança em si, “ela deveria vir, sim”, mas frisa que “jamais isso deveria ser feito em época de recessão. Como está, as vendas vão cair, virá o desemprego e assim seguirá o círculo vicioso”.
De acordo com material publicado pelo site Crédito & Mercado, Consultoria em Investimentos, na última semana de junho, o Relatório de Mercado Focus publicado nesta segunda-feira, 21/06, pelo Banco Central revela que os analistas das instituições financeiras reduziram significativamente as suas estimativas em relação à produção industrial e ao crescimento da economia para 2015, além de elevar a estimativa para a Selic em 2015.
“Os economistas dos bancos voltaram a elevar as suas projeções para o índice oficial de inflação do governo em 2015. Na percepção dos economistas o IPCA deverá encerrar este ano em 8,97% ante 8,79% da semana passada. Para 2016 os agentes do mercado financeiro continuam apostando que o IPCA encerre o ano em 5,50%.
Os agentes do mercado financeiro elevaram as suas projeções para a inflação suavizada nos próximos 12 meses, de 6,10% para 6,13%. Esta é a segunda semana que o mercado eleva a sua estimativa em relação a inflação para os próximos 12 meses.”
Pela terceira semana seguida os analistas do mercado financeiro, considerados Top 5, elevaram as suas estimativas para a inflação de curto prazo. Para junho a projeção foi elevada de 0,46% para 0,70%. Por sua vez, a inflação de julho foi elevada de 0,40% para 0,41%.
Agência Brasil
Carteira Trab. BBO primeiro lote de pagamento do abono salarial do PIS/PASEP do exercício 2015/2016 será pago em 22 de julho, informou nessa sexta-feira (03.07) o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat).
As liberações seguem até 17 de março de 2016, são realizadas de acordo com a data de nascimento do trabalhador e o recurso fica disponível para saque até 30 de junho de 2016.
O benefício, de um salário mínimo (hoje R$ 788), é pago a quem recebeu em média até dois salários mínimos mensais no ano anterior com carteira assinada.
PIS – Pago pelas agências da Caixa Econômica Federal
Nascidos em Recebem a partir de Recebem até
Julho 22/07/2015 30/06/2016
Agosto 20/08/2015 30/06/2016
Setembro 17/09/2015 30/06/2016
Outubro 15/10/2015 30/06/2016
Novembro 19/11/2015 30/06/2016
Dezembro 17/12/2015 30/06/2016
Janeiro 14/01/2016 30/06/2016
Fevereiro 14/01/2015 30/06/2016
Março 16/02/2016 30/06/2016
Abril 16/02/2016 30/06/2016
Maio 17/03/2016 30/06/2016
Junho 17/03/2016 30/06/2016
PASEP – Pago pelas agências do Banco do Brasil
Final da inscrição
Recebem a partir de Recebem até
0 22/07/2015 30/06/2016
1 20/08/2015 30/06/2016
2 17/09/2015 30/06/2016
3 15/10/2015 30/06/2016
4 19/11/2015 30/06/2016
5 14/01/2016 30/06/2016
6 e 7 16/02/2016 30/06/2016
8 e 9 17/03/206 30/06/2016
É preciso estar cadastrado no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP).
De acordo com o Ministério do Trabalho, o abono salarial será pago a 23,4 milhões de trabalhadores num total de R$ 17,1 bilhões. O PIS é pago nas agências da Caixa Econômica Federal e o PASEP, nas do Banco do Brasil.
Os inscritos devem apresentar um documento de identificação e o número de inscrição no PIS ou PASEP. Confira abaixo o calendário.
UOL
O volume de recursos públicos desviados no país fez surgir uma sofisticada indústria de lavagem de dinheiro a serviço de políticos, empresários e servidores públicos. A lavanderia brasileira tem hoje estrutura profissional, com métodos cada vez mais difíceis de serem descobertos. Na avaliação de investigadores, os crimes contra a administração pública direcionam mais recursos sujos para a lavagem que o tráfico de drogas – que tradicionalmente movimenta somas expressivas e sempre desafiou as autoridades de combate a ilícitos.
Só nos inquéritos em curso a Polícia Federal apura, atualmente, desvios de R$ 43 bilhões dos cofres da União. Desse total, R$ 19 bilhões se referem às perdas da Petrobras investigadas na operação Lava Jato. O montante é o triplo do admitido até agora pela estatal. O valor recuperado ou bloqueado somente nessa operação é, por ora, de R$ 2,5 bilhões – oito vezes mais que o valor de bens apreendidos de traficantes em todo o ano passado.
“O dinheiro sujo hoje no Brasil não é só droga, é principalmente desvio de recursos públicos, porque é muito fácil. É bi (bilhão), bi e bi. A lavagem é assustadora”, diz um dos chefes do combate à corrupção na Polícia Federal. Estimativa da ONU divulgada em 2012 indica que, considerando todas as esferas de governo, o desvio de recursos públicos já chega a R$ 200 bilhões por ano no País.
Para o diretor do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) do Ministério da Justiça, Ricardo Saad, essa constatação é resultado da mudança de foco. “Antes tinha-se a percepção de que era o tráfico (que mais lavava dinheiro); hoje as autoridades estão mais voltadas em combater a corrupção. O número de processos está muito nivelado.”
Complexidade
Nas últimas duas semanas, o Estado ouviu 15 autoridades que atuam em casos de corrupção sobre os novos mecanismos utilizados para reciclar as riquezas obtidas por organizações criminosas e dar a elas fachada legal. Para delegados, procuradores, juízes e responsáveis pelo setor de inteligência financeira, essa arte ficou mais complexa. “Tudo ocorre no mundo das sombras. Mas, para ambos os crimes, as cifras são expressivas, considerando apenas os casos conhecidos”, disse o juiz federal Sérgio Moro, que atua na Lava Jato.
De meros operadores do mercado clandestino de câmbio, doleiros viraram “bancos” de dinheiro sujo e especialistas em gerir o caixa 2 de empresários corruptores. Bancos internacionais oferecem a clientes VIP produtos para ocultar suas fortunas no exterior, seja qual for a origem. O dinheiro das quadrilhas brasileiras se desloca de tradicionais paraísos fiscais na Europa e no Caribe para destinos na Ásia e Oceania, cujas autoridades não têm tradição de colaborar com os investigadores brasileiros.
Principalmente em casos de corrupção, que envolvem a blindagem de políticos e altos funcionários públicos, as organizações criminosas contratam profissionais altamente especializados, os chamados “gatekeepers” (porteiros ou “abridores de portas”), como consultores financeiros, contadores e advogados. A tarefa é organizar as operações financeiras complexas para movimentar o dinheiro de origem ilícita e criar estruturas societárias para ocultar a real propriedade dos valores.
‘Terceirização’
“Uma das características da lavagem de dinheiro moderna é a profissionalização, outra é a complexidade, e outra, a internacionalidade. Essas pessoas, como o (doleiro Alberto) Youssef, são lavadores de dinheiro terceirizados”, afirma o procurador da Operação Lava Jato Deltan Martinazzo Dallagnol. Ele explica que os criminosos de colarinho branco estão dispostos a pagar altas comissões por uma operação supostamente indetectável.
Em depoimentos prestados em regime de delação premiada na Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa disse que, ao dividir as propinas milionárias do esquema na estatal, 60% dos valores ficavam com partidos políticos e 20% cobriam custos, como a montagem de empresas de fachada, o pagamento de tributos, a emissão de notas frias e o pagamento de “gatekeepers”. Os outros 20% eram divididos entre ele próprio e o doleiro Alberto Youssef. “Se você for pensar, ninguém precisava de Youssef ou de operador. Mas eles entram como catalisadores, para facilitar a lavagem”, acrescenta o procurador.
Tecnologia
Novas formas de “reciclar” dinheiro sujo estão surgindo com a inovação tecnológica. É o caso das moedas virtuais, como as “bitcoins”, e dos meios de pagamento como cartões pré-pagos, formas fáceis de fazer transitar fortunas sem chamar a atenção. “São eles (os criminosos) correndo na frente e nós atrás”, diz um dos chefes do combate à corrupção da Polícia Federal. O que não significa que métodos arcaicos tenham sido abandonados.
Um outro dirigente da corporação faz uma autocrítica: “As pessoas também utilizam as estruturas mais simples porque está correndo frouxo. A repressão do Estado não está sendo a contento para as pessoas deixarem de fazê-lo”.
O diretor-geral de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Oslaim Santana, afirma que o Brasil tem feito nos últimos anos acordos com outros países para receber informações sobre recursos desviados da administração pública, escondidos no exterior, em troca de fornecer dados sobre organizações internacionais de tráfico de drogas. “O que nos interessa, o que mais aflige a população brasileira, é a corrupção. Eu digo a eles: ‘Eu combato o tráfico internacional, mas preciso saber quais são os brasileiros que têm dinheiro lá fora’. Ingleses, franceses, americanos começaram a repassar reportes (relatórios) a partir disso”, diz.
‘Lição’
Na avaliação do secretário nacional de Justiça, Beto Vasconcelos, “não há afrouxamento, mas endurecimento da atuação do Estado” no combate ao crime. Ele cita como exemplo a criação de órgãos de inteligência financeira, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a SuperReceita e o próprio Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça.
Tem ainda o fator sorte: “Uma coisa que a gente aprende é que não existe segredo eterno. Sempre vai ter alguém que vai contar, um desentendimento no grupo criminoso e, sobretudo, a técnica do ex: ex-mulher, ex-sócio, ex-empregado.” As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.