Do G1
Uma forte explosão no bairro de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, destruiu imóveis comerciais e residenciais na madrugada desta segunda-feira (19). Ao menos 8 feridos foram retirados dos escombros. Ao todo, 40 imóveis foram afetados, segundo o subsecretário municipal de Defesa Civil, Márcio Motta. Entre eles estão dois restaurantes e uma farmácia, que seriam o foco da explosão. Bombeiros suspeitam de vazamento de gás.
Dos 8 feridos retirados dos escombros, um foi atendido no local e liberado. Sete pessoas foram levadas ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. Duas das vítimas chegaram desacordadas. Entre os feridos está uma criança de 9 anos. Às 9h10, quatro vítimas tinham sido liberadas do Souza Aguiar.
Segundo os bombeiros, as vítimas encaminhadas para o Hospital Souza Aguiar são Ana Q. Araújo, de 38 anos; Manoel L. Araújo, de 84 anos; Mauro L. Araújo, de 44 anos; Jair C. Silva, de 27 anos; Maria Márcia, de 28 anos, uma menina de 9 anos. Uma sétima vítima não foi identificada. Carlos R. Tomás, de 22 anos, foi atendido e liberado no local. O número de atendidos, entretanto, pode aumentar: até por volta das 8h, bombeiros conseguiam ouvir gritos de pedidos de socorro entre os escombros.
Um operador de máquinas que mora perto do sítio onde cinco pessoas da mesma família foram mortas por um sargento da Polícia Militar aposentado ouviu gritos pedindo por socorro. "Fui até lá [após ouvir os gritos]. [O militar] estava com a arma na mão", contou Leonardo de Oliveira. Segundo a Polícia Militar, Sérgio Ricardo da Silva, de 53 anos, matou a esposa, a filha adotiva, a enteada, o sogro e a mulher dele na noite desta sexta-feira (2) em Extrema (MG). Em seguida, ele se suicidou.
Oliveira viu ainda Kátia Marques de Morais, de 36 anos, mulher do sargento, que estava ferida. "Eu vi a moça segurando o braço, estava atingida, aí ele [o militar] me viu e veio. Eu corri, depois ele voltou de novo, aí eu acho que ela escondeu no banheiro. Ele chutou a porta. Aí eu desci, ouvi um disparo, aí quando cheguei em casa e liguei pra polícia, pra ambulância, aí eu ouvi mais dois disparos e não ouvi mais nada depois", conta.
A polícia foi chamada por volta das 19h. A suspeita é que o policial tenha se desentendido com a mulher, que foi morar junto com as filhas na casa dos pais. Ele continuava na casa da família, que fica bem ao lado da chácara onde o crime aconteceu, na estrada que liga Extrema ao município de Toledo (MG). Quando os policiais chegaram ao local, todos já estavam mortos.
Na manhã de 13 de março de 2013, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou em São Paulo num jato Falcon 7x, fretado pela construtora Odebrecht, rumo a Malabo, capital da Guiné Equatorial.
O país é governado há 36 anos pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, com quem Lula mantém excelentes relações. Lula se encontrou com empreiteiros brasileiros, que reclamavam da demora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, e do Banco do Brasil para a liberação de financiamentos de obras na África. Em seguida, esteve com o vice-presidente da Guiné, Ignacio Milán Tang.
Falou como homem de negócios. Disse que estava ali para conseguir contratos para a Odebrecht. Usou sua influência sem meias palavras. O mais poderoso lobista da Odebrecht entrava em ação.
A embaixadora do Brasil em Malabo, Eliana da Costa e Silva Puglia, testemunhou a conversa. “Lula citou, então, telefonema que dera ano passado ao Presidente Obiang sobre a importância de se adjudicar obra de construção do aeroporto de Mongomeyen à empresa Odebrecht (este aeroporto servirá às cidades de Mongomo, terra de Obiang, e à nova cidade administrativa de Oyala)”, escreveu a diplomata, em telegrama reservado enviado, logo depois do encontro, ao Itamaraty.
“Adjudicar” é um termo jurídico comum em contratações de órgãos públicos. Costuma designar o vencedor de uma licitação. Em português claro, portanto, Lula havia pedido ao presidente da Guiné que desse a obra do aeroporto à Odebrecht. E, como bom homem de negócios, fazia, naquele momento, questão de reforçar o pedido ao vice-presidente.
G1
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (1º) projeto que determina a anistia e o ressarcimento dos motoristas que pagaram multas a partir de 1º de janeiro de 2015 por não possuir extintor de incêndio nos veículos. Para virar lei – a proposta apresentada depois de o Conselho Nacional de Trânsito decidir que o uso do extintor não será mais item obrigatório – ainda precisa ser aprovada pelo Senado e sancionada pela presidente Dilma Rousseff.
Desde a publicação da decisão do Contran, em 17 de setembro, a falta do equipamento nos veículos deixou de ser considerada infração. Os deputados, então, avaliaram que as multas aplicadas esse ano a quem não possuía o equipamento no carro não foram “justas” e aprovaram o projeto para garantir o ressarcimento aos motoristas punidos pelos departamentos estaduais de trânsito.
De acordo com o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), só poderão pedir o ressarcimento motoristas punidos a partir de 1º de janeiro de 2015, porque foi a partir desta data que o Contran passou a exigir o uso do extintor do tipo ABC, com capacidade de apagar incêndios de uma variedade maior de materiais. O Contran havia decidido pelo uso desse tipo de equipamento porque ele combate o fogo em mais tipos de materiais do que o do tipo BC, que equipava carros até então.
Com o início do prazo para o uso obrigatório do extintor ABC, aumentou a fiscalização e vários motoristas foram multados por não portar o novo equipamento.
“Quando passou a valer a exigência do extintor ABC, muita gente não conseguia comprar, até porque faltou equipamento no mercado, e houve fiscalização com multas. Com essa proposta, quem já pagou a multa vai poder pedir o ressarcimento. O objetivo é buscar a indenização dessas pessoas que tiveram que pagar”, disse Rubens Bueno.
Fim da exigência
O Contran justificou o fim da exigência de extintor com o argumento de que os carros atuais possuem tecnologia com maior segurança contra incêndio. Além disso, o despreparo para o uso do extintor poderia causar mais perigo para os motoristas.
Caso os usuário optem por utilizar extintor nestes veículos, o item de segurança deve ser do tipo ABC a partir de 1º de outubro, informa o Contran. Desde 1970, rodar com veículos sem o equipamento ou com ele vencido ou inadequado é considerado infração grave, com multa de R$ 127,69 e mais 5 pontos na carteira de motorista.
O Brasil é um dos poucos países que obrigava automóveis a ter o extintor. Nos Estados Unidos e na maioria das nações europeias não existe a obrigatoriedade. O equipamento continuará sendo exigido no país apenas para caminhões, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus e veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis. Além disso, está mantida a exigência o extintor do tipo ABC para estes veículos, que começa a vigorar em 1º de outubro.
BN
Relatório da área técnica do Tribunal de Contas da União vai considerar irregulares as "pedaladas fiscais" realizadas pelo governo Dilma Rousseff no ano passado.
Diante disso, o relator do processo no TCU, ministro Augusto Nardes, indicou aos colegas da corte que vai pedir ao plenário a rejeição das contas presidenciais. Está definido também que a dívida gerada pela União ao atrasar repasses de recursos aos bancos públicos, por meio dessas manobras, deveria ser incorporada pelo Banco Central nas estatísticas fiscais, o que não ocorreu.
O documento técnico passa apenas por revisão final antes de ser encaminhado a Nardes, que deve distribuir nesta quinta-feira (1º) seu relatório aos demais ministros. A apreciação das contas presidenciais de 2014 está prevista para ocorrer na próxima quarta (7). O TCU produzirá um parecer que será encaminhado ao Congresso. É responsabilidade dos parlamentares a decisão final sobre as contas - deputados e senadores podem seguir ou não o entendimento do TCU.
Nos últimos 78 anos, o TCU sempre aprovou as contas federais. A oposição e setores rebelados da base aliada esperam uma rejeição das contas de 2014 pelo tribunal para abrir um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O Comando Nacional dos Bancários aprovou um calendário de mobilizações, orientando o início da greve para o dia 6 de outubro. A ação surge logo após a Fenaban apresentar a proposta global para a campanha de reajuste salarial dos funcionários.
Os bancos ofereceram 5,5 % para o índice de reajuste e demais verbas como PLR e auxílios refeição, alimentação e creche (com exceção do Vale Cultura), mais R$ 2.500 de abono.
Porém, a proposta ficou abaixo da inflação (9,88% em agosto), o que provocou a recusa dos bancários. “Diante da postura desrespeitosa da Fenaban, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região entende que o Comando Nacional deveria apresentar uma resposta imediata de rejeição do índice apresentado e a convocação das assembleias antes das datas que foram sugeridas”, se manifestou em nota os bancários conquistenses.
A orientação do Comando Nacional é que sejam realizadas assembleias entre os dias 1° e 5 de outubro, mas o Sindicato em Conquista agendou seu encontro já para esta terça-feira (29).
Informações do Blog da Resenha Geral
A Polícia Federal desencadeou na manhã desta quinta-feira (10) a Operação Desventura para desarticular grupo especializado em fraudar pagamento de loterias da Caixa Econômica Federal. Foram presas 13 pessoas (cinco prisões temporárias e oito preventivas). Além disso, a PF expediu 54 mandados judiciais, 19 buscas e 22 conduções coercitivas. A operação ocorre em cinco estados: Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal. A ação, entretanto, está centralizada em Goiás, onde atuam desde a madrugada de hoje 250 policiais federais.
Na Bahia, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva, 3 mandados de prisão temporária, 6 mandados de busca e apreensão e oito mandados de condução coercitiva. Os presos vão ser transferidos para Goiânia, e todo material apreendido. As pessoas conduzidas coercitivamente vão prestar depoimento na sede da Polícia Federal na Bahia, sendo liberadas em seguida. As buscas na capital baiana visaram a arrecadação de documentos, computadores e objetos relacionados com os delitos investigados.
Na quinta-feira da semana passada, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto 8.515, que estava na gaveta da Casa Civil há mais de três anos, tirando poderes dos comandantes militares e delegando ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, promoção aos postos de oficiais superiores e até nomeação de capelães militares, entre outros. As informações foram publicadas pelo jornal Estadão nesta terça-feira (8).
Segundo a publicação, hoje, estes atos são assinados pelos comandantes militares. A medida foi recebida com "surpresa", "estranheza" e "desconfiança" pela cúpula militar, que não foi informada que ela seria assinada pela presidente e publicada no Diário Oficial de sexta-feira. A responsabilidade pela decisão de o decreto ter saído do fundo da gaveta para o DO estava sendo considerada um mistério. No final do dia, no entanto, a Casa Civil informou que o envio do decreto à presidente atendeu a uma solicitação da Secretaria-geral do Ministério da Defesa, comandada pela petista Eva Maria Chiavon. Mas todos ainda buscam explicações claras sobre o que realmente aconteceu neste processo.